Minhas vidas passadas. "Esta flor chamada Maria
Helena"
Já renasci muitas vezes desde a idade média para cá, de umas
dez vidas resgatadas.
(1000 anos atrás)
Na idade média , vivi na alemanhã como um alquimista,
considerado médico. Muitas pessoas me procuravam e praticava tanto o bem como o
mal. Tanto curava quando destruía. Aqueles que ram contrários aos meus
procedimentos, então perseguia até a
morte. Isso há mais de mil anos.
(550 anos atrás?)
Na época que os espanhóis vieram para a América, acompanhei
uma expedição, e junto dos homens vim como uma escrava sexual.
Fui criada em um orfanato, e fiquei grávida. Como não havia
lugar para mim naquela sociedade, e precisava de mulheres para suprir as
necessidades masculinas no navio, me extraditaram.
Tendo perdido a criança, e contraído sífilis ao chegar em
território, fui abandonada nas ruas de Cuzco. Era chamada, gritada nas ruas de
Cuzco pela pecha de prostituta. Isso me magoava muito e retrucava que não era
verdade. A doença me cobria de pústulas, e eu vivia enrolada em panos sujos,
malcheirosos sofrendo todas sorte de humilhações. Morri queimada e abandonada
na rua. Sobrou desta vida uma mágoa e raiva dos homens. Talvez esta a razão de
nunca ter tido prazer sexual completo. Não considero humilhante falar disso.
Para que isso tenha ocorrido, provavelemente em vida anterior devo ter abusado
do sexo, e como homem, das mulheres. Por isso não sofremos injustiça nesta
vida. Colhemos o que plantamos. Mas ainda não me curei desta mágoa. Talvez ela
seja a causadora desta doença corrosiva o câncer, por falta de perdão.
(1700 a 1867) Hungria, e Áustria e França. Uma mulher atípica
para os padrões da época. Nos dois primeiros países, não era casada. Na hungria era cigana, fazia artesanatos e vendia. Era
independente, escolhia meus homens e era loira, linda de olhos azuis, admirada
pela beleza e postura entre a sociedade masculina. Na áustria talvea fosse
filha de uma rainha que não recebeu educação suficiente para um dia casar-me
com um rei. Na frança vivia no Palácio de Versalhes, tinha poder, considerada
Prima Dona da arte Cênica e trouxe para o Palácio de Maria Antonieta As Bodas
de Fígaro.
Era casada e com meu marido gostava de jogar baralho, bailes
de máscara.
Tinha inveja de uma cunhada que gostava de ler e tinha uma
bela biblioteca. Talvez nesta vida tenha resgatado um pouco desta frustração.
Naquela época os prazeres e privilégios da burguesia eram mais atraentes e eu
não tinha disciplina suficiente.
Como muitos na Revolução Francesa fui condenada e decapitada.
Eu me lembro da minha cabeça caindo e borbulhando e esguinchando sangue. Hoje
não suporte gargantilhas e roupas que apertem meu pescoço. Até o último momento
acreditei que a minha notoriedade me salvaria daquela pena que me condenou.
Tentei fugir, mas o execesso de vaidade atrasou a fuga, pois
tinha muitos apegos em relação a roupas e objetos que achava que não poderia
viver sem. Com isso carreguei para a morte a minha família. Tinha três filhos,
mas perdi um com tubercolose. Amava meus filhos.
(1800 - Romantismo)
A vida anterior da França que me concedia liberdade e
independência até certo ponto para uma mulher que ditada hábitos liberais e não
libertinos, de conduta, me fizeram optar por uma vida em França mesmo, masi
recatada, com um pai extremamente castrador. Nesta vida não tinha voz, não
podia levantar os olhos para os convidados da casa, vivia um cárcere privado,
como o direito prevê hoje. Era de uma classe culta, e na solidão passei a ler
todos os românticos. Acabei sucumbida pelo Mal do Século, a tuberculose. Foi
contaminada pelas idéias sofridas desta época. Não sei se tive um amor
romântico, mas meu pai escolheu o homem com quem me casaria. Não suportei a
idéia e deixei de me alimentar, me tornando anoréxica. Morri assim, como todos
os poetas da época.
(1953).
Nasci em MInas Gerais em Areias, em uma casinha num distrito
de frutal. Meus pais eram primos de segundo grau. Meus avós paternos desejavam
para meu pai um casamento com filha de algum amigo, provavelmente , lembro do
nome da mulher que algumas vezes foi citado que gostava dele, e que após a
morte de minha mãe foi cogitada de se casar com ele. Na ocasião era solteira
esta senhora, mas mais uma vez ele não quis. Optou por uma mulher mais jovem.
Como na espiritualidade, fui considerada suicida no período
entre vidas, pois fazemos um projeto de vida ao reencarnarmos, prepararam um
lar para mim, com uma mãe com tendências suicidas. Poderia não suportar as
provas pelas quais passaria. E não suportou mesmo, tendo eu ficado orfã aso
oito anos.
Continuo passando por esta prova também, como diz um
neurologista, professor da Faculdade de Jundiaí chamado David, na Faculdade
Anchieta de Jundiaí. Os filhos de suicidas, trazem como experiência essa
possibilidade. Peço muito a DEus responsabilidade com este vaso que ele me deu
para cuidar desta flor chamada Maria Helena Morais Morais
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