Saite da Vida

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segunda-feira, 10 de fevereiro de 2014

Minhas vidas passadas. "Esta flor chamada Maria Helena"

Minhas vidas passadas. "Esta flor chamada Maria Helena"


Já renasci muitas vezes desde a idade média para cá, de umas dez vidas resgatadas.

(1000 anos atrás)
Na idade média , vivi na alemanhã como um alquimista, considerado médico. Muitas pessoas me procuravam e praticava tanto o bem como o mal. Tanto curava quando destruía. Aqueles que ram contrários aos meus procedimentos, então perseguia até  a morte. Isso há mais de mil anos.

(550 anos atrás?)
Na época que os espanhóis vieram para a América, acompanhei uma expedição, e junto dos homens vim como uma escrava sexual.
Fui criada em um orfanato, e fiquei grávida. Como não havia lugar para mim naquela sociedade, e precisava de mulheres para suprir as necessidades masculinas no navio, me extraditaram.
Tendo perdido a criança, e contraído sífilis ao chegar em território, fui abandonada nas ruas de Cuzco. Era chamada, gritada nas ruas de Cuzco pela pecha de prostituta. Isso me magoava muito e retrucava que não era verdade. A doença me cobria de pústulas, e eu vivia enrolada em panos sujos, malcheirosos sofrendo todas sorte de humilhações. Morri queimada e abandonada na rua. Sobrou desta vida uma mágoa e raiva dos homens. Talvez esta a razão de nunca ter tido prazer sexual completo. Não considero humilhante falar disso. Para que isso tenha ocorrido, provavelemente em vida anterior devo ter abusado do sexo, e como homem, das mulheres. Por isso não sofremos injustiça nesta vida. Colhemos o que plantamos. Mas ainda não me curei desta mágoa. Talvez ela seja a causadora desta doença corrosiva o câncer, por falta de perdão.

(1700 a 1867) Hungria, e Áustria e França. Uma mulher atípica para os padrões da época. Nos dois primeiros países, não era casada. Na hungria  era cigana, fazia artesanatos e vendia. Era independente, escolhia meus homens e era loira, linda de olhos azuis, admirada pela beleza e postura entre a sociedade masculina. Na áustria talvea fosse filha de uma rainha que não recebeu educação suficiente para um dia casar-me com um rei. Na frança vivia no Palácio de Versalhes, tinha poder, considerada Prima Dona da arte Cênica e trouxe para o Palácio de Maria Antonieta As Bodas de Fígaro.
Era casada e com meu marido gostava de jogar baralho, bailes de máscara.
Tinha inveja de uma cunhada que gostava de ler e tinha uma bela biblioteca. Talvez nesta vida tenha resgatado um pouco desta frustração. Naquela época os prazeres e privilégios da burguesia eram mais atraentes e eu não tinha disciplina suficiente.
Como muitos na Revolução Francesa fui condenada e decapitada. Eu me lembro da minha cabeça caindo e borbulhando e esguinchando sangue. Hoje não suporte gargantilhas e roupas que apertem meu pescoço. Até o último momento acreditei que a minha notoriedade me salvaria daquela pena que me condenou.
Tentei fugir, mas o execesso de vaidade atrasou a fuga, pois tinha muitos apegos em relação a roupas e objetos que achava que não poderia viver sem. Com isso carreguei para a morte a minha família. Tinha três filhos, mas perdi um com tubercolose. Amava meus filhos.

(1800 - Romantismo)

A vida anterior da França que me concedia liberdade e independência até certo ponto para uma mulher que ditada hábitos liberais e não libertinos, de conduta, me fizeram optar por uma vida em França mesmo, masi recatada, com um pai extremamente castrador. Nesta vida não tinha voz, não podia levantar os olhos para os convidados da casa, vivia um cárcere privado, como o direito prevê hoje. Era de uma classe culta, e na solidão passei a ler todos os românticos. Acabei sucumbida pelo Mal do Século, a tuberculose. Foi contaminada pelas idéias sofridas desta época. Não sei se tive um amor romântico, mas meu pai escolheu o homem com quem me casaria. Não suportei a idéia e deixei de me alimentar, me tornando anoréxica. Morri assim, como todos os poetas da época.

(1953).
Nasci em MInas Gerais em Areias, em uma casinha num distrito de frutal. Meus pais eram primos de segundo grau. Meus avós paternos desejavam para meu pai um casamento com filha de algum amigo, provavelmente , lembro do nome da mulher que algumas vezes foi citado que gostava dele, e que após a morte de minha mãe foi cogitada de se casar com ele. Na ocasião era solteira esta senhora, mas mais uma vez ele não quis. Optou por uma mulher mais jovem.
Como na espiritualidade, fui considerada suicida no período entre vidas, pois fazemos um projeto de vida ao reencarnarmos, prepararam um lar para mim, com uma mãe com tendências suicidas. Poderia não suportar as provas pelas quais passaria. E não suportou mesmo, tendo eu ficado orfã aso oito anos.

Continuo passando por esta prova também, como diz um neurologista, professor da Faculdade de Jundiaí chamado David, na Faculdade Anchieta de Jundiaí. Os filhos de suicidas, trazem como experiência essa possibilidade. Peço muito a DEus responsabilidade com este vaso que ele me deu para cuidar desta flor chamada Maria Helena Morais Morais

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