Saite da Vida

Saite da Vida

segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

"Doe Palavras" -




Leia e doe a sua palavra também. Você poderá contribuir com alguém que está no limite de perder a fé. A palavra animadora restaura o ânimo que poderá ser decisivo para a cura de alguém.



O Hospital Mário Penna, em Belo Horizonte que cuida de doentes de câncer, lançou um projeto sensacional que se chama "DOE PALAVRAS". ...


http://www.doepalavras.com.br/case/


cuidados que se deve tomar ao divulgar a obra:




domingo, 5 de dezembro de 2010

Vida de Cachorro
















Eu luto por ser cachorro... Se os meus donos me amam demais começo sofrendo por isso. Preciso do meu espaço, dos meus espaços.

Sou muito agradecido aos meus irmãos mais velhos, os humanos. Sinto-me pequeno em terra de gigantes, mas aos poucos fui-me fazendo amado e respeitado. Fui deixado muitas vezes sozinho por quase um dia inteiro preso num quintal pequeno, quando meu desejo era sair correndo, saltando pelo quintal desta casa. É um grande quintal com muita grama verdinha, principalmente na épocas das águas. Adoro me alongar por estes altos capins, à procura de lagartos. Quando posso ir mais longe vou pelo bambuzal e ali encontro porco espinho. Não que eu precise me alimentar, os meus donos me tratam bem, tenho comida e água à vontade. Mas sinto uma adrenalina, quando vejo aqueles espinhos louquinhos para pular em mim. Antes que pulem, eu chego primeiro, e rolo meu focinho naquela forma redonda, tentando abraçá-lo. Incrível porque de qualquer outro bicho tenho medo e saio correndo quando os vejo. Mas no ouriço não vejo ameaça, ele é tão compacto, tão redondo, que começo brincando, mas logo ao aproximar-me, me machuco e então a adrenalina sobe, e a luta começa. Nestes momentos lembro daquela lei do mais forte, que ouço os humanos se queixarem , os mais fracos certamente, e creio ser o mais forte. Então parto pra cima, mas sempre levo a pior. Todo espetado, ainda permaneço ali agarrado à minha vítima, que não faz nada, mas eu quero acabar com ela. Enquanto tenho força, fico ali até que me canso, então volto pra casa, acabado, todo ferido, deixando para trás a minha caça. Quando encontro um lagarto me saio melhor, e corro para casa, entrando porta adentro, pois quero mostrar o meu feito para minha família humana. Chego também muito cansado arrastando a presa por alguns metros, e sempre levo bronca. A minha mãe avó diz que não posso maltratar assim os meus irmãos menos evoluídos. Que preciso desenvolver o amor a toda criação . Explica-me que nós cachorros demos um salto evolutivo pois antes, num passado distante éramos animais ferozes, mas com a necessidade humana, fomos trazidos para dentro das casas, e assim desenvolvemos o nosso chacra cardíaco. Sinto mesmo uma coisa vibrando no meu peito, como se fosse um pequeno ventilador, saindo uma luz rosa em direção a ela. Também o meu olhar emite esta luz do amor. Olho-a ternamente, apaixonadamente, um amor maior que tudo... Sempre foi assim, mas percebo que apenas nos últimos anos ela se deu conta deste grande amor filial canino. Que bom ser cachorro, isto permitiu-me não desenvolver mágoa, rancores e sentimento auto depreciativo, assim esta relação já sobrevive há quatorze anos. Para um cachorro a minha idade equivale a noventa e oito anos, isto é sou quase centenário.
Nossa família não cultivou o hábito em querer me humanizar, vestindo-me de roupinhas e lacinhos, mas a minha mãe substituta Connie, levou-me para tomar um banho e fazer um tratamento anti pulgas. Percebi que o resultado foi bom, todos me pegaram no colo, deixaram-me rolar nos ambientes macios, sofás, camas e tapetes. Não é sempre que acontece tanta mordomia. Moramos em condomínio e as leis são rigorosas para cães, não podemos transitar pelas ruas. Antigamente quando saia, queria correr e fazendo xixi e cocô nos jardins da vizinhança. a minha mãe avó precisou ter muita paciência comigo, suportar as reclamações, e foram horas e horas de conversas, castigos e proibições. Mas o que curou-me mesmo destes maus hábitos foi a idade. Só agora mais idoso é que deixei de fazer trapalhadas. Se hoje caminho com ela, volto pra casa com o nervo ciático inflamado, mancando, como ela mesma, voltamos os quatro capengando, bem diz ditado, tal cachorro, tal dono. A vizinhança comenta, hoje em dia não vemos mais os cachorrinhos pelas ruas. Pudera, os velhinhos dão voltinhas mais curtas e supervisionadas. Sou um dos poucos cachorros do planeta terra com vida boa. Nunca houve excessos na minha criação, como eles mesmos são consigo mesmo, não fomos mimados e nem super protegidos. Tivemos quase sessenta irmãos filhos de pais e mães diferentes, todos doados. Fomos aprendendo juntos a lei do amor, compreendendo e evoluindo. Quem sabe um dia nos encontremos em outro estágio evolutivo, com estas mesmas pessoas que contribuíram para nossa evolução. Posso dizer que estou mais inteligente do que quando nasci sendo muito grato por este avanço. Sou mais amável, mais gentil e amoroso.
Deixo para você um au au amoroso.

sábado, 20 de novembro de 2010

Não seja a vida sempre assim...



De Regina Carvalho para Maria Helena em resposta da postagem Complexo da Dor Social.


Regina Carvalho diz que Coerência Existencial é o entendimento harmonioso entre ser e matéria e o ser mente, é o equilíbrio das emoções determinando posturas, saúde e qualidade de vida em palestra "O QUE SERIA ESSA COERÊNCIA EXISTENCIAL?"




"Querida amiga, bom dia!


Gostaria de agradecer a lembrança que você teve de meu livro.


Gostaria muitíssimo que você pudesse le-lo quantas vezes fosse necessário para justamente compreender que ele, foi escrito por um ser humano que,igual a qualquer outra pessoa,viveu, conviveu e certamente ainda convive com seus próprios fantasmas e vícios posturais e emocionais,mas que ao longo da vida,desamparada por não encontrar respostas e soluções,se viu levada pela imensa vontade de entender a própria vontade de se sentir em paz em meio a tantas diferenças e contrários.


Precisei de décadas, de inúmeras perdas e de muito esforço pessoal para poder me sentir um pouquinho mais leve e poder repassar as pérolas que fui capaz de extrair de todo este esforço, justo para facilitar o entendimento de meus semelhante e então de alguma forma, contribuir positivamente com a vida como um todo.


Fui descobrindo que não somos capazes de mudar as pessoas .Este é um processo individual que só acontece com o despertar da bendita vontade voluntária que reside em cada um. Aprendi também que para fugirmos de nós mesmos e de nossa fragilidade e medo das mudanças e portanto de abraçar a vida,direcionamo-nos aos outros, fazendo-nos crer que somos indispensáveis, pois os outros não saberiam viver sem a nossa ajuda.Lêdo engano.


Todos vivem sem nós até nós mesmos, pois é assim que nos colocamos frente a nós, quando nos abandonamos em função disto ou daquilo, fragilizando nossas existências, como se elas pudessem ser rebobinadas.


Descobri também que, não precisamos virar nossas costas a tudo que nos faz chorar ou fugir, basta que saibamos reconhecer o lugar deles em nossas vidas e não colocar nem mais e nem menos aditivos a esta relação e muito menos permitir que ela nos oprima.


Ficar tão somente com o que tem afinidades é talvez, o passo emocional mais coerente. Parece difícil e talvez o seja no início, pois somos arraigados aos velhos costumes. Entretanto,aos poucos, vamos selecionando em cada um,aquele pedaço que nos satisfaz e desconsiderando aquele lado que nos incomoda.


Egoismo?


CERTAMENTE QUE É.


Por que não?


Amor?


Claro, pois o primeiro passo e único para amarmos verdadeiramente alguém é justamente nos amarmos, pois somente quando nos sentimos leves e sem a pressão do tenho que ser, fazer e sentir é que estamos prontos para verdadeiramente encontrar meios saudáveis de amar seja lá quem for, o que se inclui os filhos.


Fui descobrindo e infelizmente sem ajuda que, o meu bem estar, meu equilíbrio e portanto a minha coerencia pessoal comigo e com o tudo mais, só dependia de mim. Afinal,ninguem é capaz de ser mais forte que eu mesma em minha vontade de viver em paz.


Querida isto não é filosofia, apenas entendimento de sí próprio. O nosso Deus, reside em nós mesmos, mas os seus milagres só encontram campo para acontecerem se nós, assim os desejarmos.


Ninguem precisa mais de nós que nós mesmos. Compreende?


Vá ao seu jardim e abrace o sol, bem apertadinho. E se estiver chovendo, deixe-se lavar sem medos e preconceitos, pois a vida é como um estalar de dedos e nós nela, somos apenas aprendizes".


Mais uma vez agradeço.


Beijos, Regina


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OBS: Gosto de repassar qualquer experiência que vou vivendo, assim vamos caminhando juntos. Este é um momento de reflexão em que vou mudando a pele da minha existência, e seria um desperdício deixar este comentário guardado nas gavetas da intenet ou apenas na minha memória.


Blog da Regina Carvalho










Modinha - Tom Jobim




Não
Não pode mais meu coração
Viver assim dilacerado
Escravizado a uma ilusão
Que é só desilusão


Ah, não seja a vida sempre assim
Como um luar desesperado
A derramar melancolia em mim
Poesia em mim


Vai, triste canção, sai do meu peito
E semeia a emoção
Que chora do meu coração


sexta-feira, 19 de novembro de 2010

Complexo da Dor Social

(título do livro de Regina Carvalho)-

Deixei a postagem com este nome por se tratar da dor que a filósofa se refere.
"A pergunta do livro que terei que responder através deste estudo é justamente por que eu não compro a maça?
"Porque as pessoas permanecem querendo e desejando sempre, sem jamais comprar a maçã?
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Hoje estou cansada, triste e preocupada porque escorrego reiteradamente no vício da escravidão e da indiferença para comigo mesma , vida após vida. Na existência presente mergulhei na postura equivocada do status social, e de crenças ultrapassadas, e sigo a humanidade, repetindo padrões há milênios, tentando me ajustar à lente do outro.
Um casamento, que já em 1987, a minha psicanalista dizia que eu estava carregando o cadáver, que imagem forte! Na época nem entendi muito bem, mas já causou impacto. Hoje nem isso causa porque é uma certeza.
Insistimos, mas não deu certo, ainda não desistimos de verdade, pelo menos oficialmente. Somos muito diferentes, nenhum é pior ou melhor, apenas pessoas diferentes. Pelo contrário, convivo, ou melhor dizendo convivi, por mais de trinta anos debaixo do mesmo teto, com um homem responsável com a vida, que herdou ética do pai, que tem as qualidades e defeitos do homem brasileiro, que vive também igual a humanidade , sem muitos destaques individuais, fazendo o mesmo há milênios, sem nenhuma criatividade, como eu. Será a Normose a onda gigante do século, que abocanha com sua crista, levando toda a humanidade rastejante no chão do conformismo e da indiferença? Deixando de fora apenas aqueles poucos que alçaram o vôo da aventura de ter coragem de experimentar viver a própria vida, usando a própria lente?
Sou capaz de afirmar que ele é melhor que a maioria, e a balança ainda está em equilíbrio, quer dizer estamos algemados por conveniências. Está faltando coragem para um de nós dar o ponta pé, isto significa alguém abrir mão de bens materiais, que é o que nos aprisiona.
Sinto-me desmotivada, cansada e querendo encaminhar os filhos para suas vidas profissionais, torná-los independentes, porque quando isso acontecer, gostaria de ter uma folga, poder viajar um pouco, não me preocupar com parceiro, não precisar ceder, ou fazer o que o outro quer. Quando vejo um amigo que seja dizendo, "não o meu santo não bate com o dele", me sinto mal, como se estivesse em domínio de alguém, mesmo amigo.
Ontem estava dizendo para meu filho, que no próximo final de ano não quero estar preocupada com a casa (comercial ou particular) dele, quero escolher o local onde vou passar o final do ano, me sentindo livre. Ele olhou bem sério e surpreso para mim e perguntou, é sério que você pensa mesmo assim? Estou presa numa armadilha criada por mim mesma, ainda achando que devemos ajudar os filhos se estruturarem financeiramente, emocionalmente. Melhor, acho mesmo que temos esse dever, mas não ficar arrumando mais pretextos para não sair da armadilha. Quanto ao encaminhamento deles diria que está encaminhado, vamos dando o peixe, enquanto se aprende pescar, mas não a peixada. E enquanto a gente vai dando linha eles vão rodando o carretel.
Tenho a amiga Regina Carvalho que me presenteou com seu livro Complexo de Dor Social, ainda não li o livro, folheei-o, mas hoje estou mais uma vez me questionando porque me subjugo de forma suicida ao sistema, um câncer não é uma doencinha é o resultado da minha indecisão. Mudar posturas segundo ela está ligado às perdas, então perder o que nunca tive, por exemplo a felicidade? Porque me iludi tanto, quando sentia a verdade nos meus ossos que desmantelava, até que desmantelou de vez em 2006? Estou sendo burra e teimosa desde sempre, quando me casei era nova e inexperiente, lá pelos trinta e sete comecei tomando consciência, pelos cinqüenta já era macaca velha, e ainda estou nessa? Acorda Maria Helena, deixe a felicidade te levar. Talvez por isso tenha me identificado com as músicas da Tereza Cristina ontem no Jô. Foi esta postagem anterior que me trouxe inquietação, as músicas dela me tiraram o sono, porque alguma verdade estava e está me cutucando.
Também um email que recebi da querida amiga autora do livro Complexo da Dor Social, diz que "não existem mistérios na vivência da felicidade ou do gozo pela vida, apenas o desejo em sê-lo. Uma vez que se dê o comando ao cérebro, todos os sentidos entram em ação, e aí, minha querida amiga, dane-se o mundo, pois tudo que se vê, se ouve e se sente é o desejo de viver em plenitude e isto não significa não ser uma pessoa responsável, amorosa e dedicada ou uma pessoa que abra mão de tudo material ou que possa ampará-la e muito menos faz dela uma egoista e indiferente aos demais. Ao contrário, pois aumenta o grau de consciência e de respeito ao tudo do todo no qual ela está inserida sem, no entanto, fazer de sua vida uma escravidão existencial".
Quando poderei comprar a maçã e comê-la? Espero que breve.


Blog da Regina Carvalho:


Tristeza&Felicidade

A felicidade é passageira, a alegria pode ser eterna porque é um sentimento divino, mas quanto à tristeza, sentimento da propriedade do ego, precisa ter talento para lidar .

Por isso é importante ter técnicas para combatê-la, oração, meditação, e também, fazer como a Tereza Cristina fez, dar um olé na tristeza, convidando-a para dançar numa malemolência carioca.

Esta mulher tem sabedoria para lidar com sentimentos, em vez de negar a tristeza personificou-a encarando-a de frente, conversando com ela, iludindo-a para que ela de tão iludida ficasse com raiva e fosse embora deixando em paz. Na vida temos que fazer isso algumas vezes...

É que estive assistindo o programa do Jô.

Nesse caso, "A Felicidade", estava lindamente triste, e a Tristeza alegre, segundo autora Teresa Cristina.



segunda-feira, 15 de novembro de 2010

Parabéns Arlete!

glitters

Recados, Fotos, Imagens - Torpedo Gratis

Quero deixar aqui um abraço para minha cunhada Arlete.
Arlete uma mulher que tenta vencer a saudade de uma filha que partiu para a espiritualidade em tenra idade, mas que como um Anjo de luz, caminha lado a lado da mãe, pai, irmão e avós, minimizando a saudade e dor, transformando esta experiência em oportunidade de renovação e crescimento espiritual para ambas.
Quero felicitá-la pelo dia que nasceu e pela Arlete que está nascendo como uma estrela a brilhar entre aqueles com quem convive. Acho que sua filha está se sentindo muito orgulhosa da mãe que tem. Parabéns!

sábado, 13 de novembro de 2010

Como Adoeci e Como me Curei: Usando Batom Vermelho




Ademar e Dona Juraci 1/01/2007

Regina e netos

Durante todo o ano de 2005 sentia a minha saúde alterada. Dores de cabeça parecidas com enxaqueca, mas com sintomas na nuca do lado esquerdo, apresentando alterações de pressão, o que assinalava mudanças drásticas na minha saúde, mas que não dei atenção, obcecada que estava com o curso. Tinha retornado à faculdade no terceiro ano, após quatro anos de matrícula trancada. Pensava comigo: desta vez concluo o curso. E na teimosia, não encontrei tempo para pesquisar as causas das minhas dores. Cheguei em 2006, já aumentando a quantidade de remédios para dores de cabeça. De um comprimido por mês, tornou-se um por semana, indo de um por dia, chegando durante todo o ano a consumir dois, três até sete ao dia. As dores de localizadas, passaram a salpicar em todo o crânio, aqui e ali e pelos ossos chatos do meu corpo, quadris, omoplatas etc. Eram dores como agulhadas. Em outubro comentei na sala de aula que naquela noite estiquei o braço acima de minha cabeça para apertar o interruptor e fiquei com a impressão de ter quebrado a costela, mas brincando, porque imagina, não se quebra um osso desta maneira. Atendia uma paciente no CPA, Centro de Psicologia Aplicada que se recuperava de um câncer.

Eu e Viramundo (dezembro 2006)

Eu a olhava me sentindo aindamais doente que ela, e pensava será que tenho câncer também? Cheguei a procurar nos corredores da faculdade um neuropsiquiatra, pensando que estivesse com depressão; numa de suas aulas comentou de uma paciente sua portuguesa, uma senhora de setenta anos, empreendedora, dinâmica, que passou por um momento de desânimo, perdendo as energias, ficando apática, sendo por ele tratada com antidepressivos, se recuperanado voltando às atividades. Sarou. Pensei comigo pode ser o mesmo. Cheguei a tomar três comprimidos, durante três dias seguidos, porque inconscientemente queria dormir, e o remédio era para despertar.

Quimioterapia no OCC

Abandonei-o pois não obtive um resultado satisfatório. Em novembro, certo dia, acordei cedinho olhei-me no espelho, e o meu rosto estava cinza cadavérico mesmo. Fiquei assustada por alguns minutos, mas me maquiei, fiquei com a face bem vermelha, aquele dia até exagerei na maquiagem, coloquei roupas vermelhas, queria ter sangue nas veias correndo pelo corpo, pelo rosto, por tudo e espantar a cor de mortalha que vi em mim. Já estava sofrendo de insuficiência respiratória. As minhas unhas apresentavam-se quebradiças, cheias de nervuras e linhas convexas nas extremidades das unhas, bem branquinhas, outra vermelhinha, e mais alguma degrade, em seqüência. As colegas me olhavam e diziam, Maria Helena, porque você não procura um médico? Ao que dizia sempre: No dia primeiro de dezembro, após o ano letivo vou fazer isso. Estava planejando matematicamente, que até março teria me recuperado. Imagina que tivesse sofrendo do coração, pois minha madrasta tinha apresentado após um stress problemas nas coronárias tendo que trocar quatro válvulas. Ela que quase morreu ficou bem, eu ficaria também. Em março estaria novinha em folha para terminar o quinto ano.

Colegas de grupo do quarto ano

Passei a voltar para para casa (22 Kms) pra descansar um pouco, ao meio dia. No começo ficava em casa até as 14 hs, e no final, eram 17 hs e eu ainda permanecia em casa, sem vontade de levantar-me e voltar aos estágios. Luke, ficava preocupado, às vezes perguntava-me, você está se sentindo bem mãe? estou com a cabeça doendo, mas os remédios não me curam mais delas. Certo dia levou-me ao consultório do pai, medindo a pressão, estava bem alta.

Nós, visitas de cunhados, irmãos e sobrinhos

em maio de 2008

Mas a monografia precisava ser concluída, não tinha como parar... No dia quinze de novembro, sexta feira, seis horas da tarde, comprava lanche para deixar para a família, e prontinha para voltar para a faculdade e fazer uma prova de psicopatologia, torci o pé, mas não ficou machucado, em compensação fraturei a coluna, depois descobrimos tratar-se de fratura patológica. Não fui fazer a prova, e sábado de madrugada fui hospitalizada, com insuficiência renal e respiratória. Uma semana após com todos os exames prontos, já tinha o diagnóstico: Mielloma Múltiplo.


O médico deu-me a notícia no quarto lá pelo dia vinte e dois de novembro. Disse-me à queima roupa: - "Maria Helena, você está com um tumor, mas agora precisamos saber qual é a doença de base". Isto é, você tem um comprometimento ósseo, mas o seu câncer pode estar em algum órgão. Minha família a esta altura, quatro dias depois, desestrututrada, não se lembrava de me trazer roupas para vestir. E eu também não tinha energia para pedir, preferindo até ficar com as roupas da Santa Casa da cidade, pois era mais fácil de colocar e tirar, pois o que sentia eram terríveis dores nas costas, pois tinha contratura muscular.
Mas no dia da grande notícia, enguli o choro e pensei, preciso dar a volta por cima, passar um batom e sorrir, tenho que mostrar a todos que estou bem e vou me recuperar. Por nem um momento passou pela minha cabeça que pudesse morrer. Tinha fé em Deus, fé nos meus amigos, fé no meu grupo de estudos e oração. Luke chegou ao quarto assim que o médico saiu, perguntando-me: Está tudo bem mãe? Sim está, vacilando um pouco, com vontade chorar, mas preferi conter o choro, mas disse que morrer não seria ruim, frente à luta que teria que travar a favor da vida ao que respondeu: Você está desistindo muito fácil.

Olivier no mês de Dezembro cozinhou para toda a família

e visitas junto da Elza e Juliana, nos finais de semana.

Ju é a minha norinha.


Pensei que ele tinha razão, e no dia seguinte pedi à Connie que me trouxesse o batom vermelho pois para mim batons vermelhos sempre foram um santo remédio para levantar os astral, sempre me curou de todos os males e crises. Dizem até que em épocas de crise em um país o consumo deles aumenta. Se você levantou-se mal, desanimada, use batom e saia pra ver se tudo não melhora. Você fica boa rapidinho.

Malu veio visitar a Dona Jurema em janeiro de 2007

Em meio à minha palidez e olheiras, o batom chamava ao ânimo e animava a quem me visitava. Assim encorajei aos meus filhos.

No final de dezembro comecei radioteapia, durante 2007, fiz a quimioterapia, e início de 2008, o transplante.

Alguns de meus tios maternos e meus filhos

Lembro-me vagamente de meus irmãos chegando de Belo Horizonte, Mato Grosso, e até da China, onde morava Viramundo. Quando minhas amigas da faculdade vieram me visitar pela segunda vez, deram a notíciapara os professores, "ela já até passou um batonzinho", isso significava que meu ânimo estava melhorando.

Meus tios a quem não os encontrava há mais de vinte e cinco anos, vieram me visitar para uma última despedida, assim correu a notícia. Adorei encontrá-los, os irmãos de minha mãe; muitas vezes a doença permite estes resgates.... Estes dias passaram a me visitar outra vezes.

Em agosto de 2007, procurei o Máximo Ghirello, iniciando um tratamento com fitoterápicos, e a Melissa Oficcinalis foi o passe mágico para me trazer de volta, por até cinco horas de sono, devido a quimioterapia que me deixava elétrica.

Entusiamei-me com as plantas, pedindo-lhe um jardim de ervas em casa. Foi assim, que construímos este jardim editado no blog da família Ghirello.

19 de Maio de 2008, inauguração do jardim

O meu empenho em restabelecer a minha saúde foi pautado em cada momento que vivia, em cada pensamento, varrendo todas as folhas secas que o vento do desânimo traziam aos meus sentimentos.

Participei na reunião de preces na casa de Seu Plínio Ghirello uma semana antes, sendo que a única queixa que os levava era a do cansaço, uma semana voltava em cadeira de rodas, com colete, para proteger a coluna. Eles pensaram que estava na cadeira por algum motivo mais simples, e que o colete era uma questão de moda. A Leni comentou com outra pessoa do grupo: "Dessa vez a Maria Helena exagerou um pouco".

Eu tinha um trato com a minha consciência quando comecei a freqüentar o grupo "eu posso perder prova, perder qualquer atividade, mas não pretendo deixar de comparecer neste grupo uma única vez.

Recebendo os convidados

Se nunca faltei, agora mais do que nunca, tinha que freqüentá-lo e continuar orando, pedindo ajuda a Deus e à espiritualidade. Foi assim, com o meu esforço pessoal em manter o otimismo, com a ajuda da medicina, da minha família parentes e amigos, do grupo do seu Plínio físico e espiritual, e Deus acima de tudo, que hoje estou aqui relatando um pouquinho do que me aconteceu. E a minha vontade de viver em tão boas companhias levou-me a compartilhar através do meu jardim, com mais de quinhentas pessoas que vieram à minha casa participar das aulas com o professor e herborista Máximo Ghirello . Tenho muito a agradecer à esta querida e generosa família, a minha vida.

Seu Plínio e Dona Carlina



terça-feira, 9 de novembro de 2010



Selo Dardos

Recebi este selo da Borboleta, "Voando como Borboleta. É o meu primeiro selo, obrigada!


Muito Obrigada querida Borboleta!

"O Prémio Dardos é o reconhecimento dos ideais que cada blogueiro emprega ao transmitir valores culturais, éticos, literários, pessoais, etc... que em suma, demonstram sua criatividade através do pensamento vivo que está e permanece intacto entre suas letras, e suas palavras."

E as regras são:
- Exibir a imagem do selo no blog
- Exibir o link do blog que você recebeu a indicação
- Escolher 10, 15 ou 30 blogs para dar a indicação e avisá-los.

Encaminho o selo para os seguintes blogs:


Selo Dardos

Recebi este selo da Borboleta, "Voando como Borboleta. É o meu primeiro selo, obrigada!


Muito Obrigada querida Borboleta!

"O Prémio Dardos é o reconhecimento dos ideais que cada blogueiro emprega ao transmitir valores culturais, éticos, literários, pessoais, etc... que em suma, demonstram sua criatividade através do pensamento vivo que está e permanece intacto entre suas letras, e suas palavras."

E as regras são:
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Encaminho o selo para os seguintes blogs:





Canções das lágrimas



Este título faz parte do livro do Wagner Borges Cia. do Amor. Tudo que há de mais bonito encontro nos livros dele, e intencionalmente pensando em escrever para ela, abri o livro das inspirações celestes. Porque para falar da dor de alguém, preciso da inspiração divina.


Isto tudo porque tenho uma amiga que está passando pela dor da perda de um netinho. É uma pessoa muito querida que chora as lágrimas da saudade de uma alma que voou para os salões celestes, para participar da festa da imortalidade e ouvir as canções divinas. Esta amiga tem muitos, muitos amigos que a seguem. É uma professora, uma mulher querida de seus familiares e amigos. Quero dizer que a passagem de um bebê pela terra em tão pouco tempo, se deu pela pressa do danadinho voltar para o céu da alegria e brincar com os anjos. Deixo a ela um abraço carinhoso, lembrando que na vida tudo passa. Logo os familiares que são jovens reconstruirão outra relação de amor filial, ficando o aprendizado com este bebe eternamente filho amado, desejado e querido. Mas há uma Vontade Maior que a tudo vê e conhece a razão deste retorno. Paz e Luz para você Lúcia!


"- Como identificar e absorver a felicidade, fazendo deste hábito um ministério a ser preservado"




Querida Regina, desde o dia que você fez esta postagem, é a terceira vez que a leio, hoje até o fim. Lembro do professor de Existencialismo que tinha na faculdade. Acho que este conteúdo serve para psicólogos e pedagogos, com uma pedagogia que aos poucos tentam chegar lá, mas vejo que aqui está mais concreta. Porque eu, falando por mim, que sou como todo mundo, adoecemos nosso corpo, criado tão saudável, pelas minhas torturas mentais, vejo problemas nas minhas atitudes, palavras, que as pessoas nem perceberam, e fico naquele dilema...ou então preocupações principalmente com filhos em situações que eles não vêm problemas. E com essas e outras vou deixando de ser feliz...
Lógico que muitos momentos, a gente aproveita com ela, a felicidade. Mas o tempo gasto com a infelicidade é suficiente para torturar o corpo.Esse texto é muito profundo, sério e de vanguarda. Quem sabe um dia teremos uma aula nas classes fundamentais e secundárias sobre existencialismo, questionamentos como como se sabe se é feliz, como buscá-la, e fazer experiências como as que você mencionou. Não sei como uma jornalista tão séria, neste mundo de blogs, não está cheio de gente da área pesquisando... Recebi seu email, mas levei este tempo para assimilar o que escreveu. Li nno último texto hoje sobre a indiferença e "não me comprometa" a postura habitual de todos. Ser lúcido tem um preço e você enxerga com os olhos do corpo e da alma, muito além...Eu te respeito muito. Muita Paz!

Querida amiga, agradeço o respeito que você carinhosamente me dedica.
Escrevo, tão somente, aquilo que fui observando, comparando e traçando lógicas mais condizentes com o que me parecia mais humano, assim como, fazendo de mim um incansável laboratório, ou seja: jamais evitando sentir a dor ou o prazer das emoções, e aí, fui avaliando o custo benefício.
E é exatamente este doloroso experimento que todos vivemos sem qualquer preparação ou consciência que, particularmente, fui catalogando em um passo a passo em prol de um vivenciar menos sofrido ou pelo menos mais consciente.
Às vezes, escorrego no vício arraigado e revolto-me com a indiferença que percebo nas criaturas, mas logo compreendo suas posturas de retração frente aos entendimentos que lhes repasso. Afinal, mudar seja lá o que for é sempre muito trabalhoso e também demanda tempo que, as criaturas em suas pressas pessoais, acham que não possuem. Mudar posturas está ligado diretamente à perdas e quem quer conscientemente perder, seja lá o que for?
Só loucos como eu e outros tantos que, ao longo da história da humanidade, foram contestadores e incapazes de aceitar a dor e o sofrimento como causas primeiras de suas existências e partiram em buscas mentais e observatórias do além do óbvio imposto pelo meio social em suas convenções melancólicas.
O que gente como eu e tantos mais descobriram com as inumeráveis perdas, foram as maravilhas dos ganhos que, por não estarem sobrecarregados de conceitos e preconceitos mofados, se apresentam limpos e fantasticamente gratificantes.
Descobri desde muito cedo que ser feliz era mais fácil e dava menos trabalho que ser infeliz, e aí, apenas fui vivendo, aceitando e procurando entender o que pessoalmente eu não podia modificar, mas tendo o cuidado de não me deixar contaminar e vivenciando de forma irrestrita, sem culpas e medos, tudo quanto o meu ser pensante e altamente sensitivo aprovava e, portanto, também compreendia sem qualquer restrição em ser contaminada.
Não existem mistérios na vivência da felicidade ou do gozo pela vida, apenas o desejo em sê-lo.
Uma vez que se dê o comando ao cérebro, todos os sentidos entram em ação, e aí, minha querida amiga, foda-se o mundo, pois tudo que se vê, se ouve e se sente é o desejo de viver em plenitude e isto não significa não ser uma pessoa responsável, amorosa e dedicada ou uma pessoa que abra mão de tudo material ou que possa ampará-la e muito menos faz dela uma egoista e indiferente aos demais. Ao contrário, pois aumenta o grau de consciência e de respeito ao tudo do todo no qual ela está inserida sem, no entanto, fazer de sua vida uma escravidão existencial.
Agora, respondendo a sua pergunta do por que meus estudos não são buscados pelos pesquisadores e alunos das faculdades, bem, aí minha cara, reside outro imenso e intransponível entrave, afinal, quem sou eu, além de um serzinho escondido em uma ilha paradisíaca sem eira e nem beira acadêmica?
Quem sou eu ou qualquer outro sem um marketing ? Lembre-se que até Jesus, precisou de Paulo de Tarso e seus discípulos mais fiéis para divulgar os seus feitos.
Ou eu bem vivia e aprendia ou eu divulgava. Confesso que jamais fui uma boa propagandista de mim mesma.
Mas o que importa de verdade são os 4000 acesos que com certeza no meu dia a dia,acrescentaram um pouquinho de meu amor na vida dessas pessoas.
Fique em paz. Beijos,Regina

domingo, 31 de outubro de 2010

sexta-feira, 22 de outubro de 2010

quinta-feira, 21 de outubro de 2010

Salsa no Feijão Preto


Enquanto as panelas estão no fogo, decidi sentar-me aqui e escrever um pouquinho. O aroma do feijão temperado acaba de chegar aqui na sala íntima. Esta foto foi registrada por minha amiga Iraci Ana, uma querida amiga da faculdade em 2008. É comum esquecer-me das panelas no fogo e acabarem queimando os ingrdientes. O fogo é sempre veloz , vai amaciando cada grão de feijão, todas ao mesmo tempo, enquanto eu vou digitando as palavras uma a uma. Enquanto o feijão fica cozidinho já temperado e perfumado, eu paro, releio e corrijo procurando o sentido da frase e da mensagem, e o aroma emocional que elas causarão no leitor. O fogo é mais disciplinado, é só usar a medida e calcular o tempo, seguindo a receita, que o feijão fica pronto na hora certa. Já os meus neurônios estão semelhantes, a pós corte de uma grama. Já virão o resto da grama cortadinha,
espalhada pelo chão ? Assim estão meus neurônios. Dá um pouco de trabalho para realizar as tarefas, mas com paciência e persistência concluo as minhas tarefas cotidianas. Sempre coloco a salsinha no feijão, alho e muita cebola. Dizem os nutricionistas que ajuda na prevenção de êmbolos nas veias, gripe e outras coisas mais. Os cachorrinhos estão latindo muito hoje. A Pipoca, cachorrinha da minha norinha está em casa. Como ela é novinha e cheia de gás, cumpre a função de guardião da casa muito bem. Os outros três, mais velhinhos, com catarata, problemas de coluna, são mais lentos, mais dóceis e caseiros. Estão ao meu lado, deitados no edredon no chão, tomando sol, se esquentando do frio. São mais companheirinhos. Bom, estou deixando o computador, encerrando por aqui a minha postagem. Bom dia a todos. Um grande beijo. Da amiga, Maria Helena

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Arque Ufologia - Dra Mônica de Medeiros

Anotações da Palestra com Mônica de Medeiros sobre Ufologia Psíquica. Nenhuma reflexão ou frase é minha, apenas anotei o que escrevo. Gostaria que fosse, pois seria bom ter este conhecimento por vivência, mas este crédito é da Mônica de Medeiros.
"XII diálogo com o Universo"
Congresso sobre Ufologia em Curitiba.

Estamos passando por um momento de mudança de paradigma, "o contato com civilizações Extra Terrestres", assim como viveu o espiritismo, na época de Kardec, e aqui no Brasil. As pessoas têm medo, daí a dificuldade de aceitação, mesmo de procurar conhecer o assunto. No Congresso foi abordado os dois aspectos, científico e psíquico. Por isso eu , Maria Helena digo que para mim foi um curso de auto-conhecimento. O auditório comportava, talvez quatrocentos pessoas. Encontrei muito pouco jovem abaixo de vinte anos, alguns acima de vinte ou trinta anos, muitos acima de quarenta anos, e a grande maioria acima de cinqüenta, caminhando para sessenta até pouco mais de oitenta anos. Por que será que os jovens estavam ausentes?


Ufologia Psíquica & Ufologia Científica
Ufologia Científica se baseia em metodologia científica, (nos ETs que ocupam um corpo sólido e Naves concretas, alta velocidade e manobras radicais que fazem, e analisar as supostas inteligências que as manipulam). Separa a verdade da fantasia; enfrenta o ceticismo da ciência oficial e o medo da perda oficial dos céticos de plantão, outorgando-se como donos da verdade.
Neste mundo racional já é difícil conceber a Ufologia Científica, que se baseia em métodos científicos comprováveis imaginem a Ufologia Psíquica. Mas ela está criando seu espaço. Está baseada na mediunidade dos contatos extrafísicos das civilizações fora da terra, tendo por base a evidência do fato. Esses contatos se fazem telepaticamente ou por canalização. Não há fenômeno de incorporação, porque não temos a mesma base de DNA.

Algumas Raças Cósmicas envolvidas com o Planeta Terra
A maioria dos ETs são tecnologicamente e cientificamente mais evoluídos que nós, mas moralmente não sabemos. As raças mais freqüentes na terra são estas:

Greys ou cinzentos.
Têm a pele azulada, semelhante à nossa, constituída de microescamas. Muitas vezes estão ligados às experiências genéticas com humanos, retirando o abduzido do ambiente. Pertencem ao sistema Zeta Reticulianos. A base de DNA deles é semelhante à nossa.
Plêiades.
Pleidianos são humanóides, altamente desenvolvidos, ligados a problemas alternativos para a cura humana. Não aceitam dogmas, tem desenvolvimento mental e emocional alto, ligados ao xamanismo, usa a música para realizar cura, bebem água, mas se alimentam de luz. Não perdem a lembrança de vidas passadas, não têm inveja, rancor, vingança. Vivem aproximadamente 3000 anos. No seu mundo as cidades são governadas por anciões (sábios), sendo escolhidos pela consciência planetária. Sentem a alma das plantas, dos animais. As casas são feitas de material transparente. Lá há desajuste emocional . Entendem ideal, mas não sabem o que é esperança, sabem o que seja a felicidade, mas não compreendem a alegria, também não conhecem a dor física, e ficavam impressionados com nossas manifestações de dor, hoje já nos entendem melhor. A música é usada como forma de cura. O Xamanismo é muito forte e chamam a Deus de fonte criadora. Espíritos missionários estão reencarnando nos Zeta Reticulianos, devolvendo-lhes as emoções. A maioria dos Greys é confederado.
Arturianos
Mantêm contato freqüente com a Terra, se julgando principais protetores da terra. É uma raça avançada moralmente, boa energia mental e calmante, procuram ensinar o caminho do meio, tendo a missão do despertar da consciência cósmica.
Reptilianos
São de Orion, Capela, Syrius B e Sistema Draco. Têm grupos do bem e do mal. Os que vêm de Órion e Beta são benevolentes. Algumas origens deles mais guerreiras, virís, dotados de ânima, mais rudes, paixão violenta, gravidez, parto e são bissexuados. Crêem na força sobre o direito. São mais próximos de nós em evolução. Fazem muito contato telepático mental com o terrestre.
Draconianos
Crêem na força sobre o direito. São guerreiros, amam o poder, são imaturos emocionais, crêem que o planeta Terra pertencem aos répteis, são mentirosos, e regem o governo oculto da Terra. São os responsáveis e influenciam a Nova Ordem Mundial.
Insetóides
São formigões, guardiões, pesquisadores.
Felinos
Vivem nas Três Marias de Órion, são guerreiros, vaidosos, impulsivos, curiosos e dengosos. São os homens gatos.
Cetáceos
Possuem grande sabedoria. São Mestres Terapêuticos, vivem na lua Europa de Júpiter. Trabalham no Projeto Nova Terra. O planeta passará para o nível de Regeneração. Neste período haverá crescente respeito aos reinos, ausência de ingestão de carnes, desapego, conhecimento da Lei de causa e efeito, busca pela luz interior, consciência crescente sobre os problemas terrenos. Nós somos a 6° raça humana a tentar salvar a Terra. Será que vamos perder para nós mesmos?
Tem um grupo planetário que está aqui para nos ajudar a revivificar a Terra, se colocando como nossos parceiros. Insentivam-nos a respeitar a vida , e o planeta trazendo abundância alimentar, conhecimento e compreensão crescente de Deus, ajudando-nos a compreender que o predomínio do direito sobre a força é o único caminho para a justiça, levando-nos ao desenvolvimento espiritual, deixando para trás a crença e busca pela materialidade. Também incentivan-nos a busca pela fé raciocinada, em oposição à aceitação de dogmas. Neste nível o planeta será mais bonito, as terras serão mais produtivas, a matéria mais sutil, e os povos mais felizes, (semelhantes aos pleidianos)
Uma mentalização para DEFESA ensinada por Shellyana das Plêiades.
- Construa uma muralha saindo do chão extremamente eficaz. Esta muralha se ergue como placas do chão, dando voltas em torno de mim. Neste momento eu me centro. É um método eficaz. Eu me remeto a um lugar agradável para mim, escolho um mantra , uma música que gosto. A música vai liberar endorfina, e serotonina vai acelerar a glândula pineal trazendo paz e alegria.
"O egoísmo tem que ceder ao fraternismo. Só seremos fraternos quando nos virmos como iguais".
Nota: Já ouvi falar dos Lemurianos e Atlantes, ( quem são os outros? ) Um dos livros do trigueirinho traz informações sobre pelo menos quatro raças. Infelizmente não me lembro mais. Nós somos a Raça Adâmica.

domingo, 19 de setembro de 2010

A Obsessão Espiritual como doença da Alma, já é reconhecida pela Medicina

O número do Código Internacional de Doenças CID (F44.3)

Por Osvaldo Shimoda
Disponível no site www.somostodosum.com.br

Em artigos anteriores, escrevi que a Obsessão espiritual, na qualidade de doença da alma, ainda não era catalogada nos compêndios da Medicina, por esta se estruturar numa visão cartesiana, puramente organicista do ser e, com isso, não levava em consideração a existência da alma, do espírito.

No entanto, quero retificar, atualizar os leitores de meus artigos essa informação, pois desde 1998, a Organização Mundial da Saúde (OMS) incluiu o bem-estar espiritual como uma das definições de saúde, ao lado do aspecto físico, mental e social.

Antes, a OMS definia saúde como o estado de completo bem-estar biológico, psicológico e social do ser humano e desconsiderava o bem estar espiritual, isto é, o sofrimento da alma; tinha, portanto, uma visão reducionista, organicista da natureza humana, não a vendo em sua totalidade: mente, corpo e espírito.

Mas, após a data mencionada acima, ela passou a definir saúde como o estado de completo bem-estar do ser humano integral: biológico, psicológico e espiritual. Desta forma, a Obsessão espiritual oficialmente passou a ser conhecida na Medicina como possessão e estado de transe, que é um item do CID O Código Internacional de Doenças que permite o diagnóstico da interferência espiritual obsessora.

O CID 10, item F.44.3 - define estado de transe e possessão como a perda transitória da identidade com manutenção de consciência do meio-ambiente, fazendo a distinção entre os normais, ou seja, os que acontecem por incorporação ou atuação dos espíritos, dos que são patológicos, provocados por doença. Os casos, por exemplo, em que a pessoa entra em transe durante os cultos religiosos e sessões mediúnicas não são considerados doença. Neste aspecto, aalucinação é um sintoma que pode surgir tanto nos transtornos mentais psiquiátricos -nesse caso, seria uma doença, um transtorno dissociativo psicótico ou o que popularmente se chama de loucura- bem como na interferência de um ser desencarnado das trevas, a Obsessão espiritual.

Portanto, a Psiquiatria já faz a distinção entre o estado de transe normal e o dos psicóticos que seriam anormais ou doentios.

O manual de estatística de desordens mentais da Associação Americana de Psiquiatria DSM IV alerta que o médico deve tomar cuidado para não diagnosticar de forma equivocada como alucinação ou psicose, casos de pessoas de determinadas comunidades religiosas que dizem ver ou ouvir espíritos de pessoas mortas, porque isso pode não significar uma alucinação ou loucura.

Na Faculdade de Medicina da USP, o Dr.Sérgio Felipe de Oliveira, médico, coordena a cadeira (hoje obrigatória) de Medicina e Espiritualidade.

Na Psicologia, Carl Gustav Jung, discípulo de Freud, estudou o caso de uma médium que recebia espíritos por incorporação nas sessões espíritas.

Na prática, embora o Código Internacional de Doenças (CID) seja conhecido no mundo todo, lamentavelmente o que se percebe ainda é muitos médicos rotularem todas as pessoas que dizem ouvir vozes ou ver espíritos como psicóticas e tratam-nas com medicamentos pesados pelo resto de suas vidas. Em minha prática clínica, a grande maioria de meus pacientes, que são rotulados pelos psiquiatras de "psicóticos" por ouvirem vozes (clariaudiência) ou verem espíritos (clarividência), na verdade, são médiuns com desequilíbrio mediúnico e não com um desequilíbrio mental, psiquiátrico.

Muitos desses pacientes poderiam se curar a partir do momento que tivermos uma Medicina que leva em consideração o ser integral.

Portanto, a obsessão espiritual como uma enfermidade da alma, merece ser estudada de forma séria e aprofundada para que possamos melhorar a qualidade de vida do enfermo