Saite da Vida

Saite da Vida

sábado, 15 de março de 2014

Espíritos Sofredores




Palestra de Laércio Fonseca.


Tema: Espíritos Sofredores





Aos 38h12min ele faz a pergunta porque um espírito se transforma num encosto?
Quando um espírito sofredor se aproxima, eles trazem sintomas, tais como :

“Depressão
Doença - (pelo menos falsos sintomas)
Dor - E o vivo passa a sentir a dor encosto”.

Razão que se a pessoa tiver a ideia de se benzer, ou tomar um passe, o sintoma pode desaparecer milagrosamente.
Mas para esse mal não voltar se faz necessária uma limpeza energética, através de uma equipe espiritual, que algumas vezes faz uso de um ser encarnado, retirando a causa da perturbação, removendo as energias deletérias com equipamentos e técnicas apropriadas.
Se essa limpeza puder ser renovada a cada ano, será muito bom para manutenção da ordem e paz familiar.
Quem planta amor colhe amor, quem planta ódio colhe desafeto.
O mundo espiritual é uma réplica do que acontece no mundo material.
47h06min minutos.
“Todo mundo tem o encosto que merece”.
O espírito que morre em estado de embriaguês, ou de overdose, fica com o corpo enérgico destruído, e não percebe sua condição de morto. Volta pra casa muitas vezes  perturbando a família.
Seu corpo enérgico fica completamente destruído, comprometendo toda a energia da casa.
Os mortos viciados vão procurar grupos de pessoas vivas viciadas, e ficar inalando a cerveja ou os princípios ativos da Maconha e outras drogas. Quem bebe ou fuma, cigarro, maconha, está sempre acompanhado de “amigos espirituais”.
Esses grupos imateriais tomam posse de determinados grupos, assim como os traficantes de seus pontos.
Os andarilhos que andam pelas ruas embriagados, ficam discutindo sozinhas com pessoas imaginárias, ora responde com um “pare de me encher o aço”, ou “não quero fazer isso, não me incomode”, e outras respostas para seres imateriais de diferentes contextos, podem ser percebidos por um médium vidente que ela está confraternizando com meia dúzia de colegas espíritos, todos malucos, andarilhos, sujos, e bêbados.
Os espíritos mortos que estão desejando inalar o Álcool de seu fornecedor, que está preparado para ir ao encontro do “Anel de luz”, uma roda de passe mediúnico, recebe o telefonema daquele amigo de praxe, que tira uma da cara dele, “O Cara, mas justo agora? Não dá para deixar para outro dia? A galera está toda reunida aqui no Bar Roda Viva, dê uma desculpa e venha. Ou traga ela”. Ele afirma categoricamente que irá ao centro com a namorada, e hoje não haverá balada.
É assim mesmo, os espíritos necessitados, vão forçar psiquicamente o outro a beber.
Se o indivíduo não tiver o firme propósito de ir ao Anel de luz, pois o objetivo é melhorar sua energia psíquica, será sugado pela vontade alheia.
Precisa muito querer ser ajudado para sair do vício.
A palestra nem inicia nem termina por aqui. Quis focar codependência entre os drogados entre diferentes planos.


sexta-feira, 21 de fevereiro de 2014

Reality Dream February,20 2014

Sonho real 20 de fevereiro de 2014
(Esse post tirei do Face Book e trouxe para o blog)

Essa manhã acordei , não estava assustada, mas tinha acabado de presenciar um ritual numa tribo distante com costumes muito diferentes dos nossos. Talvez tenha sido no Umbral ou não. Como sempre meus sonhos são coloridos e bonitos. Pessoas cantavam e dançavam com tambores e atabaques. No centro do grupo a que eu assistia havia um caixão diferente, e eu não percebia muito bem a seriedade do ritual, mas quando o grupo animado, movimentando a mortalha foi se aproximando, para ser levado para o local, um cheiro de queimado e uma fumaça enorme se levantou em cogumelo, parece que limpando o corpo daquela situação trágica, deixando o espírito daquele ser limpo. Eu deixei o local, mas acho que pelas portas da consciência terrena. Eu estava em em harmonia com o grupo e acho mesmo que estava visitando algum lugar, aqui na terra mesmo. Foi lindo, deslumbrante. Acho que tenho lidado com a morte o tempo todo em vista da enfermidade que meu corpo passa. Além de tentar curar a alma, ainda fico conhecendo culturas que trabalham o morrer de modo saudável. Se esta tribo cuida tanto do corpo de alguém dos seus é porque acha que vale a pena investir no espírito esteja ele, aqui na terra ou em algumas das moradas do pai.


Meus comentários
1 - Fico contente com o medicamento receitado pelo médium João de Deus, Passeflora, vindo direto de Abadiânia. Se eu toma dois comprimidos, assim mesmo, durmo bem, mas fico livre para sonhar. Tenho como resposta que meus chacras não estão bloqueados apesar da quimioterapia. pelo menos nesta terceira de semana de químio, a quantidade de remédios está diminuída. Só a primeira semana do mês é muito pesada.Olha que estou cansada, mas é de computador e de quebrar a cabeça editando um filme para homenagear um cidadão vinhedense.

2 -  Para quem não sabe, e talvez dos meus amigos, apenas uma amiga do face conhece, já frequentei Ritual Xamânico por um ano em Atibaia., o que justifica a minha tranquilidade em relação ao sonho real.
 Comentário

 A minha postagem vai ganhando compreensão e vai sendo editada. Iniciei pela manhã apenas descrevendo rapidamente o fato, fui recordando o aprendizado, e hoje a tarde dormi das 13 horas até 17:30 horas. Estava exausta, devido o fato de ficar trabalhando na edição de um filme. Estou aprendendo e fiquei me estragando até a 2 hs da madrugada. Acordei as 730 hs para receber a passadeira que graças a Deus passou logo por minha casa, indo embora cedo, pude deitar e descansar. Fato incomum. Nunca tenho o costume de dormir à tarde.

segunda-feira, 10 de fevereiro de 2014

As várias Faces de Helena



Estava assistindo o filme "As várias faces de Helena". Como gosto da abordagem que o Maneco dá para as suas Helenas, e eu sou uma delas, mixada entre todas as que eles já criou, sinto-me familiarizada e orgulhosa do nome Helena. Helena é umnome de mulheres fortes e parece-me que significa Luz. Sempre gostei das Marias Helenas, e sou grata à minha mãe por este nome. A Helena do filme que acabei de ver, é uma Helena frágil, que se deixou levar por uma depressão severa, perdeu o referencial e foi parar em hospital psiquiátrico, deixando para trás uma filha, marido e cachorros. Não sei porque foi se recuperar com uma moça, cujo grau de parentesco não entendi. Resumo da ópera: depois do tratamento, não quiz uma vida nova, e retornou ao marido que a acolheu. Era um relacionamento sincero. Acho que um remédio para a gente não se dividir em múltiplas facetas, é não perder a conexão com seu Eu Superior. Assim sempre me encontro e me rencontro, e volto ao lugar comum. Ao me sentir ameaçada por qualquer conselho, ou palpite, de qualque fonte fidedgna, que por vezes me assusta, sempre analiso se aquela proposta vem da alma espiritual das pessoas ou do próprio medo que elas atravessam e fazem uma projeção de si mesmas. Não sou perita em meditação, e longas horas de oração, mas pergunto a Deus, é este o caminho? Cada um tem o seu e eu escolho o meu. Sem ameaças externas, confiando que Deus está cuidando de mim. Assim acabo resgatando a minha tragetória, buscando a eternidade. Eu me perdôo pelas minhas inabilidades com a vida, principalmente com a minha família, que muitas vezes joga suas frustrações para os pais, principalmete mães. Mas depois dos trinta anos, deixamos de ser vítimas e condutores absolutos da pilotagem do nosso aviãozinho. Cabe aí o esforço pessoal de cada um e determinação em se encontrar. Pais às vezes não concordam com alguma escolha dos filhos, porque sabe aonde vai dar. E o que o filho tem a fazer ou é continuar por conta própria nesse caminho e arcar com as consequências, ou fazer novos começos. A vida está aí para ser vivida. Pois cada um tenha a alegria e a dor de seguir a sua, por responsailidade própria. Deus está esperando por cada um de nós, e qualquer que seja o resultado, nos ama sem ameaças, sempre esperando a nossa consciência brotar, sem a praga do inferno.

Lembranças dos bordados de minha mãe (1960)

Para as Paulistas, a Arte Mineira que nunca entrará em extinção. E com muito orgulho apresento o artesanato desta prima que por vezes encontrava na casa do Vanone, sobrinho do vovô Augusto Nunes quando morávamos em Frutal. Lembro da Tia Dagmar aprendendo a bordar. Naquela época até mesmo eu ensaiei algumas rosinhas, folhinhas verdes, ponto corrente, ponto atrás, e algumas coisitas mas. Foi pouco, mas em 1983 por aí, aprendi a fazer algumas bonecas de biscui e costurava os vestidinhos também. Cheguei a oferecer para a Sandra Fraga, quando ela tinha uma loja na Nove de Julho. Minha mãe era excelente bordadeira. Bordava nossas roupas de batismo, toalhas de mesa, shortinhos e calças de brim azuis que ela mesma costurava. Bordava os vestidos de saco de sal branco, aqueles que usávamos no dia a dia. Bordava os boleros dos vestidinhos de sair, enchia de paisagens rurais os barrados dos vestidos de linho. Tinha uma característica de fazer muitas nervuras em nossas roupas, principalmente por optar nesses casos pelo linho branco. Nesta época morávamos em Pereira Barreto, e quando viajávamos a Frutal para o encontro da família, principalmente paterna, minha avó Batista se encantava com os trabalhos artísticos.

Gatos no Globo da Morte na cozinha da fazenda (Tábua)

Recordo-me de quando tinha seis, sete anos, lá pelas 19 horas suponho, na Fazenda Bela Floresta em Pereira Barreto, minha mãe enlouquecida, na cozinha da fazenda, com raiva, talvez por meu pai ter aprontado, sozinha com os filhos pequenos. A idade entre mim e minha irmã mais nova é de cinco anos e somos em cinco irmãos. 
Havia muitos gatos na fazenda. Certo dia minha mãe se irritou com os miado deles, e ferveu um balde de água. Com a cozinha fechada de propósito, jogou água fervente neles. Esses gatinhos pareciam estar no globo da morte. Corrim pelas paredes. Não sei como escapuliram. Passei meses com aquela impressão horrível, assustada, correndo risco de ser queimada também, eu e ela alí na cozinha. Ela enlouquecida e eu apavorada assistindo tudo, perto da porta enquanto ela lançava a água aos berros. Foi a pior vivência de loucura que tive em minha infância ao lado dela. Naquela semana podia ver , pelo menos três daquele gatos, perambulando o quintal, com rosáceas pela pele.
Deixou-me um esboço de poemas dedicados a mim, com desenhos de ilustração. Mais tarde emprestei para tios, e nunca mais vi esta dedicatória.

Aprendi na palestra do Andrei Moreira, que os pais nunca serão menos que os filhos, por ter-lhes dado a vida, e pelas experienciências acumuladas de nossos ancestrais. Portanto quando um filho diz que perdoa um pai, pode ser entendido como arrogância. Nós podemos pedir desculpas entre si pelas nossas faltas.
Ela talvez prevendo o desfecho de sua vida, convocava-me a ser feliz, ter paciência. Minha mãe estudou até a quarta série. Talvez por esta razão eu no colégio interna (1962 a 1965), tenha tentado imitá-la escrevendo poemas. Só não os escrevi e continuei não escrevendo, talvez por falta de talento, mas aposto mais na quantidade de conflitos que carreguei na vida, e gastei muita energia tentando entendê-los e administrá-los, com a ajuda de várias abordagens terapêuticas psicológicas e religiosas. Ainda tendo uma família grande para cuidar e tentar ser melhor que meus pais foram para mim. Não foi tarefa fácil, mesmo com todo o apoio familiar, social e religioso.