Saite da Vida

Saite da Vida

sábado, 14 de agosto de 2010

Fim de Semana - Paillard par Olivier

Olivier criou um petisco para "buteco" chama paillard par Guna. Muito Bom. Está sendo servido no Bar Don Pedro e São José do Rio Preto.




















quinta-feira, 12 de agosto de 2010

Exemplificando o Amor

Ontem tivemos mais uma reunião na casa do seu Plínio. Antes de ir para o
Blog dele preciso dizer que cheguei lá tendo esquecido de levar a Lima da Pérsia que apanhei no meu quintal. Eles
fazem pratos deliciosos com esta fruta. Colocam no frango com erva doce, fazem mousse, e tantas outras coisas saborosas. Os dois são cozinheiros e se afinam muito bem. Dona Carlina está com um problema no ombro esquerdo, tendo dificuldade para cozinhar, se vestir, etc. Encontrei o Seu Plínio com um ar de cansaço, mas ficou apenas na impressão, até que quando estava me despedindo dele, comentou comigo que tem lavado roupa na máquina, que sendo velha requer atenção, toda hora, mexer no botão. Tem feito o almoço todos os dias, no momento sem a participação efetiva da querida companheira. Muitos de seus filhos tem o hábito de tomar as refeições na casa do pai. Todos trabalham muito, não tendo tempo de preparar almoço. O casal após a aposentadoria se dedicou a esta tarefa: cozinhar para a família. E o fazem com muito carinho. Durante esta semana, vem um filho e pede o tradicional bolo de fubá. Algum pequeno concerto de objetos, troca de lâmpadas, etc... Comentou comigo que vai fazer oitenta anos. Dona Carlina nas reuniões dá passagem à responsável pelo grupo de estudos, a Tico. Ontem deu uma palavrinha com todos como sempre; comigo disse que meu pai está sempre a meu lado, fazendo a ponte aérea, da colônia onde se encontra, senão me engano já envolvido com a colônia que se localiza sobre Joaquim Egídio, e leva consigo alguns parentes, o vovô Augusto e algumas irmãs. Fico imensamente feliz com esta notícia, tendo em vista que passei muitos anos da minha vida me sentindo desprotegia, não sei se de Deus, mas sem laços familiares. Pensava comigo: _ Onde estão os meus que não me respondem? Quando freqüentei "O Nosso Cantinho" em Talinhos tive contato com meus avós Augusto e Batista, Irmã Floripes, de Uberaba... Entretanto, hoje em dia, a fidelidade que venho tendo a este grupo tem facilitado o rencontro com minha família desencarnada. Quem sabe já estamos programando uma futura reencarnação, da próxima vez voltados para Deus? Quando meu sobrinho comentou comigo sobre o acidente, lembrou que dia dezesseis de julho era aniversário de meu pai, seu avô. E o avô da karla fez a passagem para o outro mundo no doa dezesseis de julho. Ambos têm a certeza que foram protegidos pelos avós. E River sempre tem o avô como presença forte em sua vida. Estou colocando um pouco da reunião aqui, para dar o meu depoimento sobre a capacidade do Seu Plínio e dona Carlina em abrirem as portas de seu coração para a família e amigos. Cada vez mais o meu carinho por todos eles aumenta. O seu Plínio é o maior exemplo de retidão espírita que encontrei até hoje. Coloco espírita, mas pode ser espiritualista, porque sua religiosidade cabem em qualquer fé. Nem mesmo os políticos entram em julgamento em suas reuniões.
É importante reconhecer o valor das pessoas. Sou muito grata a Deus de tê-los colocado em minha vida. Através deles ficou mais fácil chegar ao meu interior. Falta melhorar a respiração não Regina? Um abraço a você Regina e a esta querida família. Ontem comentei de você com a Tico, e ela disse que você está muito interessada em conhecer o trabalho deste grupo. Saiba que quando vier por aqui, as nossas casas estão abertas para você. Disponha-se.
Quando souberem de você, irão buscá-la para dar palestras, tenho certeza. Sorte de quem encontrá-la pelo caminho!Tenho o email da presidente do Batuíra, vou enviar a ela o link de Ética Espírita.
Fique com Deus!
Prece de Cáritas

Visita do Sobrinho - Riverlando



Buscando meu sobrinho no aeroporto Viracopos, viemos batendo papo, e descobrimos que fazia cinco anos que ele não vinha à minha casa. Comentei que não fazia muito tempo, no que me me rebateu na hora: - É muito tempo tia ! Se para mim cinco anos é pouco tempo, para ele é um sexto de sua vida. Não estou ficando velha, para quem tem quase sessenta anos, cinco anos não é muito, mas para ele, com trinta anos é muito tempo sim.

Acabou de sofrer um acidente envolvendo duas camihonetes e nove pessoas ao total. A Karla quebrou dois dentes e ninguém mais se feriu. Considera que está tendo uma segunda oportunidade. A partir desta data dá valor a cada dia, a cada momento, a todas as oportunidades. No momento em que se viu debaixo do carro pensou que tivesse morrido. Se apavorou pensando no pai que não suportaria a sua perda. Muitos dependem do apoio moral dele, pais, irmãos e amigos. Ficou aliviado quando um motorista que estava passando o encontrou debaixo do carro, que caiu sobre ele. Pensavam que tendo ele sido arremessado para fora do carro, estivesse perdido em algum lugar. Os bombeiros o resgataram. Não contou para seus pais do ocorrido para não preocupar ninguém. Quatro dias depois o Neto (seu pai) soube, mas já estava tudo bem! O meu sobrinho está feliz, cheio de sonhos e realizações. A Iviene, sua mãe é uma mulher guerreira, que soube amá-lo e educá-lo. Está junto de sua avó, mãe e irmão.

terça-feira, 10 de agosto de 2010

Reciclagem de Lixo







O lixo sempre foi uma preocupação consciencial. Faz anos que vejo amigas tentando separar lixos, com lixeiras vermelhas, amarelas, verdes.... Sempre me preocupei, mas nunca me ocupei com esta separação. Chegam os filhos com preocupações atualizadas sobre meio ambiente, tomando atitudes corretas quanto à forma de reciclar, separar lixos. Nina levando o lixo para os locais indicados e Olivier pediu-me educadamente se eu poderia separar as cascas de frutas, legumes, ovos, pois usaria no jardim de ervas de sua fabriquinha de massas. Ele vai jogando este lixo em um espaço de minha casa, molhando freqüentemente. Era uma terra estéril, mesmo de minhocas. Comentou comigo que agora, este lixo orgânico está desaparecendo mais rapidamente. Quando a terra se misturou ao produto, ensaca, levando para seu jardim. Como fabrica massas, usa as ervas que ele mesmo produz, sem agrotóxico. Também utiliza nos molhos que prepara. O aprendizado de utilizar as ervas devemos ao Máximo e seus pais. Aula aprendida, costume assimilado, isto é verdade. Fico feliz de ter dado passos na vida, influenciando meus filhos para atitudes mais saudáveis, avançando um pouco mais que meus avós, me adequando a esta nova era. Temos que nos reformar em termos de atitudes mentais, emocionais e espirituais, porque somos uma totalidade. Nada conseguiremos num passe de mágica. É no esforço pessoal do dia a dia, utilizando os tijolos de nossa vontade e argamassa da nossa consciência e ética, que construiremos este novo mundo que se anuncia. Jesus veio há dois mil anos com a "boa nova", nos convocando para o Amor. Naquela época estávamos já por aqui, decerto já melhoramos um pouquinho, mas nosso planeta pede mais amor a ele. A terra é um organismo vivo que está doente. A reciclagem é uma terapêutica paliativa e preventiva que cada um de nós pode aplicar imediatamente. Esse tema me trouxe para o computador em conseqüência da notícia que mais uma vez ouvi este ano sobre icebergs gigantes que se desprendem das geleiras da Groelândia. Todos nós ainda utilizamos carros movidos a gasolina, Álcool, muitos de nós fumamos, comemos enlatados, fazemos lixo PVC, comemoramos as vitórias com fogos de artifício... Quero com isso dizer que a fumaça que sobe, vai prejudicar "a camada de ozônio", aumentando o aquecimento global, responsável por muitos dos flagelos atuais que enfrenta o planeta Terra. Desde o morador de favela que joga o copinho de café no chão, até a multinacional que leva à atmosfera a fumaça que sobe de sua fábrica. Então somos todos responsáveis pelo adoecimento de nosso planeta. Reciclar o lixo é um pouquinho só de gentileza que temos com a terra mãe, a Pacha Mama dos nossos sábios nativos que se relacionavam tão harmoniosamente com Ela, a nossa Deusa.
Depoimento do Olivier para River:
Apêndice:
"- Peguei um amor bicho, com a terra, com as plantinhas, com as ervas. Se eu já não tivesse estruturado pegaria esse caminho, como trabalho". Hoje 12/08/2010
Grupo Juglares - Pacha Mama non Ilore Más

Sou seguidora do Blog "Experiências de uma Vida". Neste blog tem alguns links sobre o destino do lixo reciclado. Entrando no link você encontrá vários endereços se interessar.

segunda-feira, 9 de agosto de 2010

Música Jazz- Paulinho Pedra Azul

A Cidade Coberta por uma Cortina de Fumaça

A cidade amanheceu coberta por uma cortina de fumaça. De onde vem, dos canaviais de Limeira? O aeroporto de Viracopos não se vê ao longe como de costume, a Serra do Japi em Jundiaí perdeu seu contorno esverdeado. Um pouco mais perto, onde o sol reflete, casas branquinhas, reverberam entre as folhagens ou copas de árvores. Está lindo! Esta cidade está previlegiada em termos de reflorestamento, principalmente em condomínios. Verdade, porque ela é apenas um grande condomínio com uma área industrial, porque o município, antes era rodeado de sítios e fazendas plantadas com lavouras de uvas e figos que não mais existem. Uma ou outra. Colonizada por italianos, deixou o gosto pelo vinho e pela massa. Fui uma sortuda tendo vindo morar por aqui. Apesar de não freqüentar muito, é uma cidade com possibilidades culturais. Orquestras sinfônicas e peças teatrais fazem suas apresentações por aqui . Espero que a cidade se descubra logo desta poeira branca, quem sabe trazendo ar mais puro pra nós.
Paulinho Pedra Azul. Olha que coisa linda gente!

domingo, 8 de agosto de 2010

Os Vampiros da Balada - Álcool

Encontrei Elisa na fila do supermercado. Esta moça trabalhou muitos anos para uma antiga amiga. Sempre foi grande companheira de trabalho de tal amiga. Veio para esta casa aos quinze anos de idade. Alí aprendeu muitas coisas, acompanhou as crianças, compartilhou a viuvez da amiga, trabalhou mais alguns anos. Casou-se a primeira vez, sem filhos deixou o marido bandido em São Paulo. O segundo casamento foi com um rapaz, também "psicopata", destes que levam a melhor. Com este nasceram duas filhas. Foi embora para viver com uma mulher "rica" e mais velha. Apareceu outro, dez anos mais moço, também de caráter duvidoso. A idéia que se passava era que Elisa era uma pobre coitada e que os homens não eram bons. Mas o tempo passou também para suas filhas que cresceram, tornando-se mocinhas. A casa de Elisa nos finais de
semana estava sempre cheia de amigos que bebiam e fumavam muito. Latinhas de cerveja espalhadas na frente, certa vez contei vinte e uma. Na segunda feira, chegava um recado para a segunda patroa, porque com a primeira, não deu mais certo sendo substituída pela irmã, que vai muito bem. " Olha fulana, hoje acordei doente, vou ao médico". Neste dia faltavam à escola as filhas também, e ainda no outro. A filha mais velha, chegou à quinta série aos quatorze anos, apresentando sérios problemas de comportamento junto da irmã que lhe seguia os passos. Hoje estava na fila do supermercado, Eliza com duas irmãs, cunhada, cunhado e sobrinhas. É uma bonita família em termos de união, vão comemorar o dia dos pais, que já se foi, mas a mãe ainda está aí. Não fosse já estar embriagada, cheirando a álcool amanhecido e forte cheiro de cigarro. Aquele jeito espalhafatoso, olhos congestionados, falando alto, chamando a atenção das pessoas, enquanto espera na fila. Foi muito gentil comigo, ficitando-me por minha recuperação. Nada tenho contra ela. Apenas ela estava alterada, sob o efeito da droga. O álcool é assim uma droga maldita. A
criança de doze anos toma seu primeiro pileque, porque já faz doze anos que convive com ele. Alguns já se embriagam aos cinco anos, pois sou testemunha de presenciar crianças bebendo na torneira do barril, enquanto os pais e amigos já iam alto na embriagues. Por volta dos trinta anos, já é um alcoólatra consolidado, aos quarenta, necessitando de tratamento, internação e desintoxicação. Neste mundo de hoje, aqueles que têm a sorte de chegarem com vida nesta idade, porque muitos já se foram, levando um ou uns consigo. A pessoas começam com as trapalhadas na noite, briga com amigos, chegando em casa de gatinho, perdendo o celular, o respeito, os amigos e empregos... Alguns rapazes vítimas do "boa noite cinderela", as moças têm um pouco mais de proteção, mas estão sujeitas a qualquer tipo de armadilha. Interessante que acabam sobrando aquelas amizades que vêm às vezes da infância, mas não as melhores, mas aquelas que o álcool escolheu. São vítimas de uma rede de amigos invisíveis que marcam este grupo com uma tatuagem, de forma que outros amigos invisíveis olhando aquela marca, respeitam o espaço, como uma gangue aqui da terra. Então se aproximam nos momentos de libação, como a aspirar a embriagues, revivendo a sensação de estar alcoolizado, sentindo o prazer novamente. Estas bonitas mulheres e rapazes, de todas os níveis sociais, são vítimas de uma teia invisível, a lhes chamar para a balada, o buteco, porque seus "amiguinhos" do outro plano, precisam vampirizar, aspirar ilibando o perfume e líquido sinistro. Você é apenas a latinha de cerveja, ou o drink para eles. Estão te usando. Acorda pra vida!
Elisa não percebeu e talvez ainda não saiba que é uma alcoólatra num nível adiantado. O que a salva é a a necessidade de trabalhar para pagar o aluguel, e buscar
alimento para a família. Era uma moça equilibrada no início, mas o hábito da bebida durante os sábados e domingos e mais algumas vezes na semana foi-lhe embriagando a auto-percepção, rebaixando-lhe a consciência. Este mal social, protegido pela política econômica, vai matando emocionalmente os indivíduos. Que pena!
Nota: Os personagens, locais ficam a critério do autor.