Minha filha acaba de chegar da balada e comenta que se eu não estou tendo enjoos e dor de cabeça, podemos viajar para Minas hoje mesmo (agora são 2:30 h). Digo que estou em pé exatamente por conta do mal estar. Ela diz: Ah! meio decepcionada. Fazer o que né!
Connie cozinha um macarrão e come ao som do vídeo que seu pai faz uma homenagem de Feliz Natal para seus clientes e eleitorado. Comenta que faz quatro meses vem sonhando que seu pai vai morrer e diz: Não sei o que será de minha vida se eu perdê-lo e a você também. Percebo que este é seu maior terror. E eu me preocupo, o que será desta menina (34 anos). Quando passei por dificuldades no matrimônio em 1992 sonhava diariamente com ela. Só que ela era uma menina entre 4 e sete anos. Nos sonhos ela abraçava a minha perna, o meu corpo, como se sentisse medo. Mas eu percebia que o medo era meu e eu era ela. Havia uma simbiose de sentimentos e percebo que esta simbiose ainda existe, nossos sentimentos são de insegurança. Medo de morrer eu não tenho. Tenho medo de ficar órfã de novo. Acho que já mencionei essa episódio da minha infância aqui.
Essa imagem foi o Rômulo Coutinho quem a desenhou na Expoflora de 2014. Cheguei nele primeiramente. Pedi-lhe que me desenhasse, e comentei com ele que meu marido estava na galeria de saída, e assim que saísse ele o desenharia a meu lado. E que havia me preparado para este momento em casa. Que hoje ele nos desenharia juntos. E eu sempre me produzo num estilo romântico sempre que compareço a esta festa esperando o momento do desenho com o Bruno. Às vezes pode acontecer de outro desenhista fazer o trabalho. Mas o Bruno tem a sensibilidade de captar o que o cliente deseja. Ela lê o nosso coração. Ele nos desenhou tirando nossas imperfeições, nos deixando jovens e bonitos. E nos fez um lindo casal romântico
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