Foto que tirei na Expo Flora de 2014 |
Nesse momento meu marido pediu um texto de pesar para escrever no Face Book em homenagem a colega político que morreu hoje de câncer. Este amigo trabalhava nas secretarias da cultura dos governos locais e já trabalhou no Estado também. Não o conheci, mas tudo indicava ser uma pessoa feliz que aproveitou este aspecto da vida. Mas podia ter um lado sofrido também, e a vida lhe exigiu usar uma máscara em muitas situações. Ele era gay e vivia com um companheiro. Ser gay nesse mundo preconceituoso deve ser muito sofrido. Mas acho que ele chorou, cantou, dançou e viveu intensamente.
Sempre visitei cemitérios quando morre alguém. E a vida inteira me coçava de vontade de tirar fotografias do velório, não do morto que na verdade nunca gostei de chegar perto. Mas recentemente em Condado houve uma morte de muita repercussão nacional, com honrarias para o morto que morreu como herói nacional. E como repórter e jornalista por instinto, fiz uma matéria, editei um filme de moção de aplauso para Da Vinci passar na Câmara e tirei muitas fotos. Era mês de novembro pouco depois do feriado de finados, e o cemitério virou um cenário maravilhoso. Tirei fotos bonitas do local em um dia fúnebre. Ficaram lindas e felizes. Separei algumas para a postagem.
A última foto está mais tradicional e conservadora. Acho-a mais triste e esta não me agrada muito. Parece que os mortos estão mortos mesmos se revirando debaixo dos túmulos entre vermes e sussurros de desespero. Mas as primeiras me parecem canteiros de arte, me remetem ao paraíso. Nesta outras eu os vejo chegando ao céu, sendo recepcionados por Jesus, pelos familiares e amigos que o anteciparam nesta jornada para o céu. Este céu chamo-o de umbral. Você pode ser recepcionado em um hospital por espíritos que ainda estão em evolução, praticando a caridade através da arte da medicina e enfermagem.
Nesse caso, um rapaz morreu atropelado e chegou com dores fortes e muito machucado. Uma ex enfermeira desencarnada de uma cidade do Triângulo Mineiro aplica-lhe passes. Suas dores são minimizadas. Ele ainda não sabe que saiu do plano terreno onde cumpria uma função. Seus pais, da enfermeira, são estudiosos da doutrina espírita e em espíritos recebem a permissão de visitar o filha. Esta visita acontece dois anos depois de sua morte. Poderia ter ocorrido antes, mas apenas nesta ocasião estavam em condições, as duas partes de receber a visita. O socorrido ainda encontra-se em coma, mas os percebe meio sonambulado. O médico foi grande político na cidade no início do século XX até 1973. Não era espírita mas muito querido pela população. Construiu grande parte da rodovias do município. Antigamente os médicos eram cuidadores de família, mais parecendo sacerdotes. Ele foi amigo e médico de meus avós que eram fazendeiros. Eu o conheci em criança e lembro-me de quando minha avó levou minha irmã para consultar com ele. "Ela tinha lombrigas" disse ele. Sentia dores que poderiam ser início da inflamação do apêndice, tendo sido operada anos depois.
A enfermeira morreu com câncer na cabeça dentro de dois anos da doença.
Os quatro do desenho trabalham em uma casa espírita da cidade da cidade mineira do Triângulo.. Estão na foto (desenho) a enfermeira, e o médico que foi um dos fundadores da casa no plano espiritual e os pais da enfermeira que são vivos aqui no plano terreno. Os pais dela ainda não morreram, ou seja não mudaram de plano. Este acontecimento se deu em mensagem mediúnica. Um frequentador da casa que é vidente pode acompanhar o evento e o desenhou para ilustrar o trabalho que realizam. Este hospital paira sobre a cidade de mineira na Colônia de Aprimorada, esfera espiritual.
Colônias são cidades espirituais que recebem espíritos desencarnados. Cada uma tem uma especificidade. Algumas são especializadas em suicidas, toxicômanos, nas artes, nas ciências em geral. Este hospital é um pronto socorro espiritual. As cidades ficam localizadas em esferas enérgicas do planeta Terra; esta o rapaz disse que ficava a 3000 km acima da Terra,no Triângulo rumo à cidade dos personagens.
Nesta sessão espírita estão presentes todos os personagens citados. O médico de óculos, cuidando de uma pessoa cliente da casa, a enfermeira desencarnada à direita, o médium que descreveu a cena hospitalar à esquerda, sentado à mesa. O barbudo é um Capuchinho italiano que no início do século passado foi designado a morar na cidade mineira. Ele fundou a igreja local e a casa espírita em 1975, para atender o sofrimento de três mães que perderam seus cinco filhos entre 12 e 15 anos de acidente de carro na rodovia, criada pelo próprio médico. Ele foi deputado federal na época em que viveu.
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