Francisco de Assis, o Chiquinho de Jesus
Texto de Wagner Borges do livro "Falando de Espiritualidade"
"O corpo é nossa cela e a alma, o ermitão nessa cela, encerrado para orar para o Senhor e meditar Nele."
-Francisco de Assis-
Ele conversava com os bichinhos e os espíritos da natureza. Às vezes, entrava em êxtase olhando a lua e flutuava sobre a campina enevoada.
Ele chamava o sol de irmão e sua luz de esplendor celeste. Seu nome era Francisco, o menino simples de Jesus, o Chiquinho do amor.
Certo dia, ele viu Jesus em seu próprio coração e entrou em êxtase. Foi possuído por uma atmosfera de puro amor e flutuou nela.
As testemunhas de sua ascensão foram os bichinhos e os espíritos da natureza.
Este homem simples foi possuído por aquelas ondas de amor silenciosas emanadas de Jesus, o amigo dos homens. Ele era de Assis, mas seu coração era de Jesus.
E o amor que o guiava era incondicional, de todo mundo, além das referências de raça, religião, sexo e cultura.
Aquele amor que ama a prostituta e a dona de casa, o plebeu e o rei, o materialista e o religioso, o tolo e o sábio, o ocidental e o oriental, o homem e a mulher, o velho e a criança, os bichinhos e os espíritos da natureza.
Aquele amor que opera em silêncio e que só quem viaja espiritualmente nas ondas em serviço a favor do mundo sabe.
Aquele amor, pai da poesia, mãe da canção e fonte inspiradora de textos criativos, viagens espirituais enobrecedoras da consciência e toques sadios.
Aquele amor que possuiu o Francisco dos bichinhos e que iluminou seus passos desde então.
Aquele amor que arrebatou seu espírito para os planos celestes e tornou-o o Chiquinho dos sofredores, o homem simples que ajuda invisivelmente a humanidade com suas preces luminosas e seu coração generoso.
O Chiquinho de Jesus, um mestre estelar que ajuda os homens em silêncio, mas que só os bichinhos e os espíritos da natureza continuam testemunhando sua ação luminosa.
O Chiquinho do amor, a quem homenageio com estes pobres escritos que nasceram de um coração que sempre lembra com admiração da prece que ele ensinou:
Oração de São Francisco de Assis
Senhor,
Fazei-me instrumento de vossa Paz.
Onde haja ódio, consenti que eu semeie Amor;
Perdão, onde haja injúria;
Fé, onde haja dúvida;
Esperança, onde haja desespero;
Luz, onde haja escuridão;
Alegria onde haja tristeza.
O' Divino Mestre,
Permiti que eu não procure tanto
Ser consolado quanto consolar;
Ser compreendido quanto compreender;
Ser amado quanto amar.
Porque é dando que recebemos;
Perdoando que somos perdoados.
E é morrendo que nascemos para a
Vida Eterna.
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