Saite da Vida

Saite da Vida

domingo, 13 de junho de 2010

Francisco de Assis, O Chiquinho de Jesus


Texto de Wagner Borges do livro "Falando de Espiritualidade"

"O corpo é nossa cela e a alma, o ermitão nessa cela, encerrado para orar para o Senhor e meditar Nele."

-Francisco de Assis-

"Ele conversava com os bichinhos e os espíritos da natureza. Às vezes, entrava em êxtase olhando a lua e flutuava sobre a campina enevoada.

Ele chamava o sol de irmão e sua luz de esplendor celeste. Seu nome era Francisco, o menino simples de Jesus, o Chiquinho do amor.

Certo dia, ele viu Jesus em seu próprio coração e entrou em êxtase. Foi possuído por uma atmosfera de puro amor e flutuou nela.

As testemunhas de sua ascensão foram os bichinhos e os espíritos da natureza.

Este homem simples foi possuído por aquelas ondas de amor silenciosas emanadas de Jesus, o amigo dos homens. Ele era de Assis, mas seu coração era de Jesus.

E o amor que o guiava era incondicional, de todo mundo, além das referências de raça, religião, sexo e cultura.

Aquele amor que ama a prostituta e a dona de casa, o plebeu e o rei, o materialista e o religioso, o tolo e o sábio, o ocidental e o oriental, o homem e a mulher, o velho e a criança, os bichinhos e os espíritos da natureza.

Aquele amor que opera em silêncio e que só quem viaja espiritualmente nas ondas em serviço a favor do mundo sabe.

Aquele amor, pai da poesia, mãe da canção e fonte inspiradora de textos criativos, viagens espirituais enobrecedoras da consciência e toques sadios.

Aquele amor que possuiu o Francisco dos bichinhos e que iluminou seus passos desde então.

Aquele amor que arrebatou seu espírito para os planos celestes e tornou-o o Chiquinho dos sofredores, o homem simples que ajuda invisivelmente a humanidade com suas preces luminosas e seu coração generoso.

O Chiquinho de Jesus, um mestre estelar que ajuda os homens em silêncio, mas que só os bichinhos e os espíritos da natureza continuam testemunhando sua ação luminosa.

O Chiquinho do amor, a quem homenageio com estes pobres escritos que nasceram de um coração que sempre lembra com admiração da prece que ele ensinou:" Wagner Borges


Oração de São Francisco de Assis

Senhor,

Fazei-me instrumento de vossa Paz.

Onde haja ódio, consenti que eu semeie Amor;

Perdão, onde haja injúria;

Fé, onde haja dúvida;

Esperança, onde haja desespero;

Luz, onde haja escuridão;

Alegria onde haja tristeza.

O' Divino Mestre,

Permiti que eu não procure tanto

Ser consolado quanto consolar;

Ser compreendido quanto compreender;

Ser amado quanto amar.

Porque é dando que recebemos;

Perdoando que somos perdoados.

E é morrendo que nascemos para a

Vida Eterna.

Oração de São Francisco de Assis - Eliabete Lacerda
http://www.youtube.com/watch?v=xcEEZ1Xibfc&feature=related

Francisco de Assis, O Chiquinho de Jesus

Francisco de Assis, o Chiquinho de Jesus

Texto de Wagner Borges do livro "Falando de Espiritualidade"

"O corpo é nossa cela e a alma, o ermitão nessa cela, encerrado para orar para o Senhor e meditar Nele."

-Francisco de Assis-

Ele conversava com os bichinhos e os espíritos da natureza. Às vezes, entrava em êxtase olhando a lua e flutuava sobre a campina enevoada.

Ele chamava o sol de irmão e sua luz de esplendor celeste. Seu nome era Francisco, o menino simples de Jesus, o Chiquinho do amor.

Certo dia, ele viu Jesus em seu próprio coração e entrou em êxtase. Foi possuído por uma atmosfera de puro amor e flutuou nela.

As testemunhas de sua ascensão foram os bichinhos e os espíritos da natureza.

Este homem simples foi possuído por aquelas ondas de amor silenciosas emanadas de Jesus, o amigo dos homens. Ele era de Assis, mas seu coração era de Jesus.

E o amor que o guiava era incondicional, de todo mundo, além das referências de raça, religião, sexo e cultura.

Aquele amor que ama a prostituta e a dona de casa, o plebeu e o rei, o materialista e o religioso, o tolo e o sábio, o ocidental e o oriental, o homem e a mulher, o velho e a criança, os bichinhos e os espíritos da natureza.

Aquele amor que opera em silêncio e que só quem viaja espiritualmente nas ondas em serviço a favor do mundo sabe.

Aquele amor, pai da poesia, mãe da canção e fonte inspiradora de textos criativos, viagens espirituais enobrecedoras da consciência e toques sadios.

Aquele amor que possuiu o Francisco dos bichinhos e que iluminou seus passos desde então.

Aquele amor que arrebatou seu espírito para os planos celestes e tornou-o o Chiquinho dos sofredores, o homem simples que ajuda invisivelmente a humanidade com suas preces luminosas e seu coração generoso.

O Chiquinho de Jesus, um mestre estelar que ajuda os homens em silêncio, mas que só os bichinhos e os espíritos da natureza continuam testemunhando sua ação luminosa.

O Chiquinho do amor, a quem homenageio com estes pobres escritos que nasceram de um coração que sempre lembra com admiração da prece que ele ensinou:

Oração de São Francisco de Assis

Senhor,

Fazei-me instrumento de vossa Paz.

Onde haja ódio, consenti que eu semeie Amor;

Perdão, onde haja injúria;

Fé, onde haja dúvida;

Esperança, onde haja desespero;

Luz, onde haja escuridão;

Alegria onde haja tristeza.

O' Divino Mestre,

Permiti que eu não procure tanto

Ser consolado quanto consolar;

Ser compreendido quanto compreender;

Ser amado quanto amar.

Porque é dando que recebemos;

Perdoando que somos perdoados.

E é morrendo que nascemos para a

Vida Eterna.

sexta-feira, 11 de junho de 2010

O Amor Kalil Gibran



O AMOR - KALIL GIBRAN - Narração Letícia Sabatella



Nabuco

Roberto Carlos Jesus Cristo


Roberto Carlos no Maracanã Especial 50 anos de Música [Encerramento]



Padre Marcelo e Cláudia Leite - Jesus Cristo

Explicação Sobre Chacras

A Melhor explicação animada sobre chakras Parte 1

http://www.youtube.com/watch?v=gEFM6QT0vzU&feature=related



Melhor explicação animada sobre Chakras Parte 2

http://www.youtube.com/watch?v=nEU7pE8zeAc&feature=related



A melhor explicação animada sobre chackras Parte 3

http://www.youtube.com/watch?v=6I0U-9fo1P0&feature=related

quarta-feira, 9 de junho de 2010

Oi Larita, vá a uma festa de Congada


Fotografia tirada da Folha de Contagem on line.

Hoje após receber a sua mensagem, e reencaminhar uma para você "pessoas silenciosamente especiais" fui chamar os cachorrinhos para dentro de casa. Você não imagina a carinha com que chegaram aqui! Foram chegando um a um... primeiro o seu "Pancho", desconfiado... brejeiro... peguei-o com cuidado e fui limpando-o, quando vi que a sujeira era maior que imaginava, coloquei-o no tanque começando a lavar-lhe o peito e patas. Se você visse a cor da toalha...Não quis lavá-lo todo porque está frio, e ele poderia se resfriar. Depois chegaram, Peludo e kelly. Apliquei o mesmo procedimento no Peludo. Como ele se mexia muito, acabou molhando a parte lateral das costas. Em seguida, a kellynha, foi mais fácil, mas por conta do frio, ela se debatia muito, não parava um minuto. Como tem pouco pelo, não me importei de lavá-la toda. Logo em seguida liguei o secador no meu banheiro e sequei-a, depois o Peludo. Já estão sequinhos prontinhos para dormir. Tudo isso porque logo após a janta deles, quis dar-lhes um pouquinho de alegria, deixando-os no quintal. Mas foram à procura de alguma toca de gambá, nos terrenos baldios do lado, ou na área verde, e alí fizeram a festa. Agora estão deitadinhos no sofá a meu lado, bem quietinhos, se lambendo todos...Como são fofinhos essas criaturinhas, quando estou com paciência. Você comentou comigo que gostou da sua postagem, aquela que havia me pedido, mas nem precisava pois estava no meu programa fazê-la para você, uma para cada filho. Ah, o Olivier foi para Jundiaí levando a Biloca, para dormir com eles por lá, e visitá-la a mãe. Queria lhe contar a arte de hoje. Como a copa se aproxima, me conectei com a nossa raiz africana, lembrando da Congada que acontece muito por aí onde você se encontra. Que eu saiba o ciclo foi aberto no sábado de Aleluia, e o ponto culminante será em outubro, segundo a folha on line de Contagem. Você está bem longe de Belo Horizonte, mais próxima à Bahia, portanto bem longe do local a que me refiro. Mas diga, não tem jeito de conheceralguma cominidade onde se realizam estras festas por aí? É importante conhecer um pouco desta história, pois seria um resgate da herança luso-afro-brasileira, com o ingrediente português de devoção à Nossa Senhora do Rosário, a igreja no Brasil reforçando essa crença, até mesmo do interesse dos Senhores, para manter os escravos submissos, enquanto que os negros de posse desse ingrediente ressignificaram a forma ao culto, mesclando os mitos africanso com os nossos santos católicos, nascendo uma linda paisagem sonora e ritual. Tem muita chance de onde você está, esses costumes terem se perdido, devido as proibições dos negros em expressar sua alma, sua crença, seus costumes. Mas dê uma investigada por aí. Se ainda ocorrer tais celebrações, por favor, vá ver. É importante ter conhecimento do nosso lindo folclore. Vou colocar para você uma música do Milton Nascimento e Caetano Veloso "Calix Bento". Esses versos eram cantados quando os negros chegavam à porta da Igreja, sempre trancada para os escravos, então eles pediam permissão para o padre, pedindo que abrisse a porta.

O' Deus salve casa santa
Aonde Deus fez a morada
Aonde mora o cálix bento
E a hóstia consagrada.

Logo a seguir o capitão entoava sem acompanhamento dos instrumentos, o "lamento negro", que rememoriza o tempo do cativeiro, o sofrimento dos escravos, as proibições. O lamento termina com a entrada do ritmos Serra Acima, nas caixas (tambores), que acompanha o canto que pede abertura das portas:

Santo padre, abre a porta
Nego véio quer entrar
Pra assistir a santa missa
Que vosmicê vai celebrá.
Aí então as portas se abrem, sendo realizada a missa conga, diferente da tradicional pela inclusão de cantos próprios do Congado, executados pelas guardas do Congo e moçambique.
Terminada a celebração o cortejo retorna à comunidade onde será servido almoço. O prato é sempre feijoada. Portanto, é imperdível. Tomei conhecimento dessa cultura no Encontro Latino Americano de Educação em Valores Humanos, do projeto EDUCARE, fundado na Índia pelo grande educador HINDU, Sai Baba. Este encontro se deu em Belo Horizonte no peíodo de 18 a 23 de Janeiro de 2003. Nesta ocasião tivemos oportunidade de encontrar a comunidade negra dos Arturos e a Guarda de Moçambique. Se você desejar conhecer mais leia a Folha de Contagem
on line.
Lembre-se que você é uma artista, e além de fundamentar sua cultura, ainda lhe servirá de base para trabalhos futuros.
Algumas informações foram extraídas de Os Sons do Rosário, de Glaura Lucas. Ed UFMG
Nara leão Canta Cálix Bento de Chico Buarque
Quilombola dos Arturos

A Cientista que Recuperou-se de um Derrame Cerebral

Jorge Pontual - Numa passagem rápida em Nova York, entrevistou a neurocientista, autora do Best Seller mundial A Cientista que Curou o Próprio Cérebro, Jill Bolte Taylor. Conteúdo exibido no programa Millenium da Rede Globo. Na entrevista que tem duração de vinte e três minutos, Jorge pontual comenta que o cérebro humano tem a capacidade de se recuperar e encontrar a felicidade. A cientista ensinava neuroanatomia na Universidade de Harvard. Sofreu um derrame há treze anos, perdendo as funções do lado esquerdo do cérebro. Com a ajuda da mãe, Jill levou oito anos para se recuperar e hoje é uma pessoa normal. Mas nesse processo, aprendeu como usar o lado direito do cérebro, onde segundo ela, existe um profundo sentimento de paz e felicidade.
HD= hemisfério direito
HE= hemisfério esquerdo
Ela amanheceu percebendo que um vaso sanguíneo do lado esquerdo do cérebro tinha explodido, levando-a a perder todas as funções cerebrais, no curto prazo de quatro horas. Sua mãe recebeu a notícia de que ela estava num "quadro estável". Pensou então que ia encontrá-la bem. Mas encontrou um corpo debaixo dos lençóis, um corpo que respirava. Levantou os lençóis, pegou-a no colo, e cantou cantigas de ninar, tratando-a como a um bebê. Não tinha o que fazer com ela. Com a ajuda da mãe, teve que reaprender tudo do zero, como um recém nascido. Novo processo de integração dela com ela mesma se iniciou, pois o cérebro tem a capacidade de se recuperar. Ela levou oito anos para se recuperar e hoje é uma pessoa normal. O hemisfério direito ficou intacto podendo sentir um profundo sentimento de paz e felicidade. O hemisfério esquerdo abriga a linguagem, onde reside a capacidade de criar sons e dar sentido a eles, permitindo que possamos nos comunicar. A linguagem é também a capacidade do auto-reconhecimento onde fica armazenada a individualidade, dados como nome, endereço, enfim o todo núcleo egóico do indivíduo. Perdeu todos os detalhes que a definiam como indivíduo, a noção de limites e espaço que esse corpo ocupa, o limite de onde começa e termina. Essa noção está guardada nas células localizadas no hemisfério esquerdo. Perdeu o monólogo interno que foi completamente silenciado, permanecendo em silêncio absoluto. A partir da ausência que a conectava com o mundo exterior, penetrou no momento presente, na experiência presente. A mente não processava lembrança do passado e não via perspectivas do futuro ou coisas importantes do mundo exterior. Penetrou na experiência do presente, no momento presente, experiência que lhe causou uma profunda paz interior e êxtase total, desencadeado pela ausência do mundo exterior tal como o conhecia. Tinha se libertado da responsabilidade, do emprego, dos relacionamentos. A bagagem emocional de trinta e sete anos havia desaparecido.
A ausência disso sucitou o que ela viria a escrever como a reveladora experiência que o Budismo denomina de Nirvana.
Jill Taylor diz que é capaz de reingressar nesse estado sempre que deseja. Quando perdeu o HE pode experimentar o momento presente do HD. Precisou reconstruir e reconectar os circuitos que haviam parado de funcionar no HE, contudo esse processo não reduziu o que aprendeu ao perceber que a paz interior está sempre presente. Assim decidiu não se achar tão importante no mundo. Com a ausência do monólogo interno e do ego pode adentrar o que chama de "magnífico estado de união com a existência". Algumas pessoas alcanção este estado com a meditação ou uso de drogas.
Após a cirurgia, esperou passar o inchaço e trauma sofrido pelo cérebro, reconstruindo circuito por circuito. A capacidade de se comunicar linguisticamente, requer uma combinação de circuitos diferentes. Habilidades diferentes dependem de circuitos diferentes. Ao pronunciar uma palavra, precisava juntar energia para produzir um som, que no início, saía como um sussurro quase inaudível, até que foi aperfeiçoando cada som. Por exemplo: a palavra cão, ou dog, ocupa um espaço no cérebro, para recontruir tal palavra no cérebro, precisou tempo e muito exercício, palavra por palavra,prestando muita atenção para entender clara e precisamente os detalhes do que alguém estava lhe dizendo. Quando o momento presente passava, ela não conseguia associá-lo com o momento seguinte. Após a cirurgia sua mente foi lentamente aprendendo a compreender a linguagem num nível mais complexo. O HE refutava aprender, resistiu muito. A leitura parecia uma prática completamente absurda. Era incapaz de ter pensamentos abstratos voltados à linguagem.
Por oito anos o aprendizado mais importante foi dedicado à linguagem. Queria aprender a falar novamente. Sabia que o tempo vivendo nesse corpo era finito, queria fazer o melhor para tentar se reestruturar e reativar os circuitos do HE. Demorou armanezar conversas para reutilizá-las em outro momento. Achou que compartilhar sua experiência era importante.
O seu braço esquerdo estava paralisado e o direito debilitado, dificultando o equilíbrio corporal. Redefinir as suas limitações de corpo e espaço também levou tempo. Ela se sentia enorme, porque não tinha noção da delimitação do seu próprio corpo. Trabalhou também as sua limitações corporais levando um bom tempo. Foi um processo gradativo até poder conseguir realizar duas tarefas simultâneas. Levou oito anos para perceber que tinha uma estrutura corporal sólida. Durante estes oito anos acreditava que era um corpo fluido, se considerando um ser energético. Interagia com a energia ao seu redor. Ficou muito claro que somos seres interconectados, somos uma só energia, a grande família humana. Acordar todos os dias pensando e assimilando e pensando isso como realidade nos possibilita orientar a vida assim. O HE nos separa e cada um passa a ser um indivíduo sólido. Passou a considerar que seja qual for o tempo que viver, está tendo sorte, algumas horas, semanas meses ou anos. Passou a aproveitar melhor o seu tempo, e acha que como caráter melhorou muito.
Aprendeu ter mais compaixão, mais aberta a erros e a aproveitar a similaridade entre nós, em vez de ressaltar tanto as diferenças.
É importante reconhecer que o cérebro pode se recuperar, e podemos melhorar a qualidade de vida. Se uma pessoa só pode se movimentar balançando, que faça a balanço com prazer, com alegria. Que faça o movimento do balanço muitas e muitas vezes com prazer. Se começar a exercitar o sentar-se, que repita este movimento inúmeras vezes até que consiga, sempre com entusiasmo. É importante o apoio familiar e da comunidade médica. Ninguém quer chegar a seu médico e ouvir dele, "sinto muito mas não há o que fazer". É importante que ele também acredite na recuperação, incentivando a família. No mínimo pode-se melhorar a qualidade de vida de qualquer pessoa, em qualquer condição que ela esteja.
Realça a importância terapêutica do sono. Muitas vezes a pessoa dorme muito, sendo que este sono é reparador, devagar a pessoa vai somando energias para o desempenho de tarefas futuras. O sono faz parte do processo de cura, precisa ser estimado, valorizado. Por isso quando alguém sofre um derrame e ficar dormindo, dormindo, é um processo salutar.
Ela queria ser ajudada a se reencontrar no mundo, queria que reavaliassem suas capacidades potenciais. Precisava ser incentivadas e lembrada das dificuldades do dia anterior, uma vez que não conseguia recordá-las. Identificava apenas, e tão somente o presente. Não conseguia reavaliar o passado e o futuro. Se na semana passada se sentou bem, precisava ser lembrada desse bom desempenho, precisava da avaliação e lembrança do observador de fora.
O HD analisa as situações amplamente, e o HE disseca em pedaços a realidade. É função do HE ser crítico, analítico e julgador. Uma parte dela era mesquinha e cruel. Começou a franzir a testa sendo que a raiva resultou numa resposta fisiológica. Quando experimentou a raiva não gostou de ter ativado o circuito da raiva, porque causou uma resposta fisiológica de tencionar o maxilar e o ombro edeixando peito ficou apertado e inquieto. Foi uma sensação horrível segundo Jill Taylor. Decidiu banir isso dela. Se um pensamento negativo chegava, se recusava a ter aquele pensamento. Hoje não manifesta mais aquele circuito fisiológico.
Há diferentes tipos de circuitos cerebrais. Há circuitos de pensamentos emocionais e fisiológicos. Há determinados pensamentos que sempre a deixavaram com raiva. O circuito da raiva dura noventa segundos até percorrer todo o corpo e dissipar. Se esta raiva permanecer por mais de noventa segundos, significa que escolheu, consciente ou inconscientemente a permanecer com este sentimento raivoso. Há sempre uma escolha entre observar a experiência e se envolver com ela. Pode-se sentir e disseminar a raiva.
A mesma coisa serve para a tristeza. Se alguém está sofrendo com a morte de um ente querido, estas ondas estarão constantes, se repetindo continuamente em seu circuito cerebral. Ao pensar na tal pessoa, o circuito da tristeza é estimulado, provocando uma resposta impactante no coração, levando a adentrar numa experiência dolorosa. Se pensar na pessoa , o circuito da tristeza durará noventa segundo até completar a volta e dissipar. Se ficou com a tristeza é uma escolha pessoal.
É possível observar os pensamento, se envolver com eles ou não. Se não desejar acionar tal circuito, dou um "passo à direita" e saio dele observando atentamente o que está á minha frente, quais os odores que sinto no meu espaço, a folhagem com suas minudências e cores, ou as frestas de luz que entram no meu quarto, a patextura da parede, ou a escanda rolante por onde desço ou subo, olhar das pessoas que cruzam o meu caminho, etc. A qualquer momento podemos trazer a mente de volta ao momento presente, assim os pensamentos invasores de negatividade começam a se recolher, se recolhendo e silenciando. Não que deixem de existir, eles voltarão a manipular , mas neste momento damos um passo à direita e voltamos ao momento presente.
A Oração da Serenidade, "Oh! Deus, dai-me forças para aceitar o que não posso e modificar, e coragem para modificar o que o que é preciso". Para modificar o que é preciso usamos o cérebro esquerdo. Lill defende o uso dos dois lados do cérebro, pois é necessário um cérebro equilibrado. Ela diz" Perdi o HE que é lindo, adquiri a consciência pura e reveladora do HD, precisando recuperar o HE, para voltar ser um ser humano funcional. Portanto se aspiro ser um ser humano saudável, preciso ter um equilíbrio cerebral. Ela diz no final da entrevista: "Quanto mais longamente escolhermos o mergulho no circuito profundo e pacífico do HD, maior será a paz que projetaremos no mundo e mais pacífico será o nosso planeta. E acho que esta idéia vale a pena".
Este filme foi visto no nosso grupo de oração que ocorre todas as quartas feiras, complementando uma aula sobre "Viver o Momento Presente", tema recorrente nos nossos estudos, objetivando a eliminação da ansiedade.
O filme foi passado por Plinio Ghirello Filho, para os netos do Seu Plínio, entre doze e dezoito anos que estavam presentes. Fiquei com a tarefa de trascrevewr o conteúdo, para o Seu Plínio preparar a aula para o grupo de adultos.
O importante neste filme, foi entender que para conseguirmos mudanças precisamos de atitude. Com atitude, vontade e ação conseguimos o que desejamos.

"A Cientista que Curou o Próprio Cérebro", best seller mundial por Jill Bolte Taylor.
Não foi este vídeo que assistimos, não consegui encontrá-lo na internete, mas este que apresento é uma palestra poética da autora.
Meu Derrame de Percepção1
Meu Derrame de Percepção2 (fala sobre a esquizofrenia)
Cure o Mundo