Jorge Pontual
Fernando Pessoa |
Chove?
Nenhuma chuva cai...
Então onde é que eu sinto um dia
em que ruído da chuva atrai a minha inútil agonia.
Onde é que chove que eu não ouço?
Onde é triste, Oh Pai do céu?
Eu quero sorrir-te e não posso.
Oh céu azul, chamar-te meu,
o escuro ruído da chuva é constante no meu pensamento.
Meu ser é a invisível curva traçada pelo som do vento,
E eis que a ante o sol e a luz azul do dia,
Como se a hora me estorvasse,
Eu sobro e a luz e sua alegria caia a meus pés como um disfarce.
Ah, na minha alma sempre chove,
Está sempre escuro dentro de mim.
Escuto, alguém em mim ouve a chuva, uma voz
Como é que eu serei da tua cor,
O teu clássico e azul encanto,
Oh claro dia exterior,
Oh céu mais útil para meu pranto.
Eu me divirto muito com esse grupo de jornalistas, me emociono com o Jorge, me encanto a as meninas...Acho que sou uma delas por acaso...
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