Saite da Vida
segunda-feira, 13 de dezembro de 2010
"Doe Palavras" -
domingo, 5 de dezembro de 2010
Vida de Cachorro
sábado, 20 de novembro de 2010
Não seja a vida sempre assim...
Não pode mais meu coração
Viver assim dilacerado
Escravizado a uma ilusão
Que é só desilusão
Como um luar desesperado
A derramar melancolia em mim
Poesia em mim
E semeia a emoção
Que chora do meu coração
sexta-feira, 19 de novembro de 2010
Complexo da Dor Social
Tristeza&Felicidade
segunda-feira, 15 de novembro de 2010
Parabéns Arlete!
Recados, Fotos, Imagens - Torpedo Gratis
sábado, 13 de novembro de 2010
Como Adoeci e Como me Curei: Usando Batom Vermelho
Ademar e Dona Juraci 1/01/2007 |
Regina e netos |
Durante todo o ano de 2005 sentia a minha saúde alterada. Dores de cabeça parecidas com enxaqueca, mas com sintomas na nuca do lado esquerdo, apresentando alterações de pressão, o que assinalava mudanças drásticas na minha saúde, mas que não dei atenção, obcecada que estava com o curso. Tinha retornado à faculdade no terceiro ano, após quatro anos de matrícula trancada. Pensava comigo: desta vez concluo o curso. E na teimosia, não encontrei tempo para pesquisar as causas das minhas dores. Cheguei em 2006, já aumentando a quantidade de remédios para dores de cabeça. De um comprimido por mês, tornou-se um por semana, indo de um por dia, chegando durante todo o ano a consumir dois, três até sete ao dia. As dores de localizadas, passaram a salpicar em todo o crânio, aqui e ali e pelos ossos chatos do meu corpo, quadris, omoplatas etc. Eram dores como agulhadas. Em outubro comentei na sala de aula que naquela noite estiquei o braço acima de minha cabeça para apertar o interruptor e fiquei com a impressão de ter quebrado a costela, mas brincando, porque imagina, não se quebra um osso desta maneira. Atendia uma paciente no CPA, Centro de Psicologia Aplicada que se recuperava de um câncer.
Eu e Viramundo (dezembro 2006) |
Eu a olhava me sentindo aindamais doente que ela, e pensava será que tenho câncer também? Cheguei a procurar nos corredores da faculdade um neuropsiquiatra, pensando que estivesse com depressão; numa de suas aulas comentou de uma paciente sua portuguesa, uma senhora de setenta anos, empreendedora, dinâmica, que passou por um momento de desânimo, perdendo as energias, ficando apática, sendo por ele tratada com antidepressivos, se recuperanado voltando às atividades. Sarou. Pensei comigo pode ser o mesmo. Cheguei a tomar três comprimidos, durante três dias seguidos, porque inconscientemente queria dormir, e o remédio era para despertar.
Quimioterapia no OCC |
Abandonei-o pois não obtive um resultado satisfatório. Em novembro, certo dia, acordei cedinho olhei-me no espelho, e o meu rosto estava cinza cadavérico mesmo. Fiquei assustada por alguns minutos, mas me maquiei, fiquei com a face bem vermelha, aquele dia até exagerei na maquiagem, coloquei roupas vermelhas, queria ter sangue nas veias correndo pelo corpo, pelo rosto, por tudo e espantar a cor de mortalha que vi em mim. Já estava sofrendo de insuficiência respiratória. As minhas unhas apresentavam-se quebradiças, cheias de nervuras e linhas convexas nas extremidades das unhas, bem branquinhas, outra vermelhinha, e mais alguma degrade, em seqüência. As colegas me olhavam e diziam, Maria Helena, porque você não procura um médico? Ao que dizia sempre: No dia primeiro de dezembro, após o ano letivo vou fazer isso. Estava planejando matematicamente, que até março teria me recuperado. Imagina que tivesse sofrendo do coração, pois minha madrasta tinha apresentado após um stress problemas nas coronárias tendo que trocar quatro válvulas. Ela que quase morreu ficou bem, eu ficaria também. Em março estaria novinha em folha para terminar o quinto ano.
Colegas de grupo do quarto ano |
Passei a voltar para para casa (22 Kms) pra descansar um pouco, ao meio dia. No começo ficava em casa até as 14 hs, e no final, eram 17 hs e eu ainda permanecia em casa, sem vontade de levantar-me e voltar aos estágios. Luke, ficava preocupado, às vezes perguntava-me, você está se sentindo bem mãe? estou com a cabeça doendo, mas os remédios não me curam mais delas. Certo dia levou-me ao consultório do pai, medindo a pressão, estava bem alta.
Nós, visitas de cunhados, irmãos e sobrinhos em maio de 2008 |
Mas a monografia precisava ser concluída, não tinha como parar... No dia quinze de novembro, sexta feira, seis horas da tarde, comprava lanche para deixar para a família, e prontinha para voltar para a faculdade e fazer uma prova de psicopatologia, torci o pé, mas não ficou machucado, em compensação fraturei a coluna, depois descobrimos tratar-se de fratura patológica. Não fui fazer a prova, e sábado de madrugada fui hospitalizada, com insuficiência renal e respiratória. Uma semana após com todos os exames prontos, já tinha o diagnóstico: Mielloma Múltiplo.
Olivier no mês de Dezembro cozinhou para toda a família e visitas junto da Elza e Juliana, nos finais de semana. Ju é a minha norinha. |
Pensei que ele tinha razão, e no dia seguinte pedi à Connie que me trouxesse o batom vermelho pois para mim batons vermelhos sempre foram um santo remédio para levantar os astral, sempre me curou de todos os males e crises. Dizem até que em épocas de crise em um país o consumo deles aumenta. Se você levantou-se mal, desanimada, use batom e saia pra ver se tudo não melhora. Você fica boa rapidinho.
Malu veio visitar a Dona Jurema em janeiro de 2007 |
Em meio à minha palidez e olheiras, o batom chamava ao ânimo e animava a quem me visitava. Assim encorajei aos meus filhos.
No final de dezembro comecei radioteapia, durante 2007, fiz a quimioterapia, e início de 2008, o transplante.
Alguns de meus tios maternos e meus filhos |
Lembro-me vagamente de meus irmãos chegando de Belo Horizonte, Mato Grosso, e até da China, onde morava Viramundo. Quando minhas amigas da faculdade vieram me visitar pela segunda vez, deram a notíciapara os professores, "ela já até passou um batonzinho", isso significava que meu ânimo estava melhorando.
Meus tios a quem não os encontrava há mais de vinte e cinco anos, vieram me visitar para uma última despedida, assim correu a notícia. Adorei encontrá-los, os irmãos de minha mãe; muitas vezes a doença permite estes resgates.... Estes dias passaram a me visitar outra vezes.
Em agosto de 2007, procurei o Máximo Ghirello, iniciando um tratamento com fitoterápicos, e a Melissa Oficcinalis foi o passe mágico para me trazer de volta, por até cinco horas de sono, devido a quimioterapia que me deixava elétrica.
Entusiamei-me com as plantas, pedindo-lhe um jardim de ervas em casa. Foi assim, que construímos este jardim editado no blog da família Ghirello.
19 de Maio de 2008, inauguração do jardim |
O meu empenho em restabelecer a minha saúde foi pautado em cada momento que vivia, em cada pensamento, varrendo todas as folhas secas que o vento do desânimo traziam aos meus sentimentos.
Participei na reunião de preces na casa de Seu Plínio Ghirello uma semana antes, sendo que a única queixa que os levava era a do cansaço, uma semana voltava em cadeira de rodas, com colete, para proteger a coluna. Eles pensaram que estava na cadeira por algum motivo mais simples, e que o colete era uma questão de moda. A Leni comentou com outra pessoa do grupo: "Dessa vez a Maria Helena exagerou um pouco".
Eu tinha um trato com a minha consciência quando comecei a freqüentar o grupo "eu posso perder prova, perder qualquer atividade, mas não pretendo deixar de comparecer neste grupo uma única vez.
Recebendo os convidados |
Se nunca faltei, agora mais do que nunca, tinha que freqüentá-lo e continuar orando, pedindo ajuda a Deus e à espiritualidade. Foi assim, com o meu esforço pessoal em manter o otimismo, com a ajuda da medicina, da minha família parentes e amigos, do grupo do seu Plínio físico e espiritual, e Deus acima de tudo, que hoje estou aqui relatando um pouquinho do que me aconteceu. E a minha vontade de viver em tão boas companhias levou-me a compartilhar através do meu jardim, com mais de quinhentas pessoas que vieram à minha casa participar das aulas com o professor e herborista Máximo Ghirello . Tenho muito a agradecer à esta querida e generosa família, a minha vida.
Seu Plínio e Dona Carlina |
terça-feira, 9 de novembro de 2010
Canções das lágrimas
Este título faz parte do livro do Wagner Borges Cia. do Amor. Tudo que há de mais bonito encontro nos livros dele, e intencionalmente pensando em escrever para ela, abri o livro das inspirações celestes. Porque para falar da dor de alguém, preciso da inspiração divina.
Querida Regina, desde o dia que você fez esta postagem, é a terceira vez que a leio, hoje até o fim. Lembro do professor de Existencialismo que tinha na faculdade. Acho que este conteúdo serve para psicólogos e pedagogos, com uma pedagogia que aos poucos tentam chegar lá, mas vejo que aqui está mais concreta. Porque eu, falando por mim, que sou como todo mundo, adoecemos nosso corpo, criado tão saudável, pelas minhas torturas mentais, vejo problemas nas minhas atitudes, palavras, que as pessoas nem perceberam, e fico naquele dilema...ou então preocupações principalmente com filhos em situações que eles não vêm problemas. E com essas e outras vou deixando de ser feliz...
Lógico que muitos momentos, a gente aproveita com ela, a felicidade. Mas o tempo gasto com a infelicidade é suficiente para torturar o corpo.Esse texto é muito profundo, sério e de vanguarda. Quem sabe um dia teremos uma aula nas classes fundamentais e secundárias sobre existencialismo, questionamentos como como se sabe se é feliz, como buscá-la, e fazer experiências como as que você mencionou. Não sei como uma jornalista tão séria, neste mundo de blogs, não está cheio de gente da área pesquisando... Recebi seu email, mas levei este tempo para assimilar o que escreveu. Li nno último texto hoje sobre a indiferença e "não me comprometa" a postura habitual de todos. Ser lúcido tem um preço e você enxerga com os olhos do corpo e da alma, muito além...Eu te respeito muito. Muita Paz!
Escrevo, tão somente, aquilo que fui observando, comparando e traçando lógicas mais condizentes com o que me parecia mais humano, assim como, fazendo de mim um incansável laboratório, ou seja: jamais evitando sentir a dor ou o prazer das emoções, e aí, fui avaliando o custo benefício.
E é exatamente este doloroso experimento que todos vivemos sem qualquer preparação ou consciência que, particularmente, fui catalogando em um passo a passo em prol de um vivenciar menos sofrido ou pelo menos mais consciente.
Às vezes, escorrego no vício arraigado e revolto-me com a indiferença que percebo nas criaturas, mas logo compreendo suas posturas de retração frente aos entendimentos que lhes repasso. Afinal, mudar seja lá o que for é sempre muito trabalhoso e também demanda tempo que, as criaturas em suas pressas pessoais, acham que não possuem. Mudar posturas está ligado diretamente à perdas e quem quer conscientemente perder, seja lá o que for?
Só loucos como eu e outros tantos que, ao longo da história da humanidade, foram contestadores e incapazes de aceitar a dor e o sofrimento como causas primeiras de suas existências e partiram em buscas mentais e observatórias do além do óbvio imposto pelo meio social em suas convenções melancólicas.
O que gente como eu e tantos mais descobriram com as inumeráveis perdas, foram as maravilhas dos ganhos que, por não estarem sobrecarregados de conceitos e preconceitos mofados, se apresentam limpos e fantasticamente gratificantes.
Descobri desde muito cedo que ser feliz era mais fácil e dava menos trabalho que ser infeliz, e aí, apenas fui vivendo, aceitando e procurando entender o que pessoalmente eu não podia modificar, mas tendo o cuidado de não me deixar contaminar e vivenciando de forma irrestrita, sem culpas e medos, tudo quanto o meu ser pensante e altamente sensitivo aprovava e, portanto, também compreendia sem qualquer restrição em ser contaminada.
Não existem mistérios na vivência da felicidade ou do gozo pela vida, apenas o desejo em sê-lo.
Uma vez que se dê o comando ao cérebro, todos os sentidos entram em ação, e aí, minha querida amiga, foda-se o mundo, pois tudo que se vê, se ouve e se sente é o desejo de viver em plenitude e isto não significa não ser uma pessoa responsável, amorosa e dedicada ou uma pessoa que abra mão de tudo material ou que possa ampará-la e muito menos faz dela uma egoista e indiferente aos demais. Ao contrário, pois aumenta o grau de consciência e de respeito ao tudo do todo no qual ela está inserida sem, no entanto, fazer de sua vida uma escravidão existencial.
Agora, respondendo a sua pergunta do por que meus estudos não são buscados pelos pesquisadores e alunos das faculdades, bem, aí minha cara, reside outro imenso e intransponível entrave, afinal, quem sou eu, além de um serzinho escondido em uma ilha paradisíaca sem eira e nem beira acadêmica?
Quem sou eu ou qualquer outro sem um marketing ? Lembre-se que até Jesus, precisou de Paulo de Tarso e seus discípulos mais fiéis para divulgar os seus feitos.
Ou eu bem vivia e aprendia ou eu divulgava. Confesso que jamais fui uma boa propagandista de mim mesma.
Mas o que importa de verdade são os 4000 acesos que com certeza no meu dia a dia,acrescentaram um pouquinho de meu amor na vida dessas pessoas.
Fique em paz. Beijos,Regina
quinta-feira, 4 de novembro de 2010
domingo, 31 de outubro de 2010
sexta-feira, 22 de outubro de 2010
quinta-feira, 21 de outubro de 2010
Salsa no Feijão Preto
segunda-feira, 20 de setembro de 2010
Arque Ufologia - Dra Mônica de Medeiros
domingo, 19 de setembro de 2010
A Obsessão Espiritual como doença da Alma, já é reconhecida pela Medicina
O número do Código Internacional de Doenças CID (F44.3)
Por Osvaldo Shimoda
Disponível no site www.somostodosum.com.br
Em artigos anteriores, escrevi que a Obsessão espiritual, na qualidade de doença da alma, ainda não era catalogada nos compêndios da Medicina, por esta se estruturar numa visão cartesiana, puramente organicista do ser e, com isso, não levava em consideração a existência da alma, do espírito.
No entanto, quero retificar, atualizar os leitores de meus artigos essa informação, pois desde 1998, a Organização Mundial da Saúde (OMS) incluiu o bem-estar espiritual como uma das definições de saúde, ao lado do aspecto físico, mental e social.
Antes, a OMS definia saúde como o estado de completo bem-estar biológico, psicológico e social do ser humano e desconsiderava o bem estar espiritual, isto é, o sofrimento da alma; tinha, portanto, uma visão reducionista, organicista da natureza humana, não a vendo em sua totalidade: mente, corpo e espírito.
Mas, após a data mencionada acima, ela passou a definir saúde como o estado de completo bem-estar do ser humano integral: biológico, psicológico e espiritual. Desta forma, a Obsessão espiritual oficialmente passou a ser conhecida na Medicina como possessão e estado de transe, que é um item do CID O Código Internacional de Doenças que permite o diagnóstico da interferência espiritual obsessora.
O CID 10, item F.44.3 - define estado de transe e possessão como a perda transitória da identidade com manutenção de consciência do meio-ambiente, fazendo a distinção entre os normais, ou seja, os que acontecem por incorporação ou atuação dos espíritos, dos que são patológicos, provocados por doença. Os casos, por exemplo, em que a pessoa entra em transe durante os cultos religiosos e sessões mediúnicas não são considerados doença. Neste aspecto, aalucinação é um sintoma que pode surgir tanto nos transtornos mentais psiquiátricos -nesse caso, seria uma doença, um transtorno dissociativo psicótico ou o que popularmente se chama de loucura- bem como na interferência de um ser desencarnado das trevas, a Obsessão espiritual.
Portanto, a Psiquiatria já faz a distinção entre o estado de transe normal e o dos psicóticos que seriam anormais ou doentios.
O manual de estatística de desordens mentais da Associação Americana de Psiquiatria DSM IV alerta que o médico deve tomar cuidado para não diagnosticar de forma equivocada como alucinação ou psicose, casos de pessoas de determinadas comunidades religiosas que dizem ver ou ouvir espíritos de pessoas mortas, porque isso pode não significar uma alucinação ou loucura.
Na Faculdade de Medicina da USP, o Dr.Sérgio Felipe de Oliveira, médico, coordena a cadeira (hoje obrigatória) de Medicina e Espiritualidade.
Na Psicologia, Carl Gustav Jung, discípulo de Freud, estudou o caso de uma médium que recebia espíritos por incorporação nas sessões espíritas.
Na prática, embora o Código Internacional de Doenças (CID) seja conhecido no mundo todo, lamentavelmente o que se percebe ainda é muitos médicos rotularem todas as pessoas que dizem ouvir vozes ou ver espíritos como psicóticas e tratam-nas com medicamentos pesados pelo resto de suas vidas. Em minha prática clínica, a grande maioria de meus pacientes, que são rotulados pelos psiquiatras de "psicóticos" por ouvirem vozes (clariaudiência) ou verem espíritos (clarividência), na verdade, são médiuns com desequilíbrio mediúnico e não com um desequilíbrio mental, psiquiátrico.
Muitos desses pacientes poderiam se curar a partir do momento que tivermos uma Medicina que leva em consideração o ser integral.
Portanto, a obsessão espiritual como uma enfermidade da alma, merece ser estudada de forma séria e aprofundada para que possamos melhorar a qualidade de vida do enfermo