Saite da Vida

Saite da Vida

sexta-feira, 9 de janeiro de 2015

A Augusto dos Anjos o Poeta da morte, minha homenagem

Por trás de toda beleza existe um esqueleto

"E há de deixar-me apenas cabelos,
na frialdade inorgânica da terra!"

Augusto dos Anjos nasceu no dia 20 de abril de 1884, no Engenho Pau D'Arco na Paraíba e faleceu em 1914 de pneumonia, em Leopoldina Minas Gerais. Foi um poeta parnasiano ou simbolista e publicou apenas um livro em vida EU (1912).
O tema de sua poesia é a morte em dados científicos e filosóficos com uma consciência imediata e esquisita da senhora morte sempre a nos espreitar, fétida e fatal. Era uma presença incômoda no meio literário brasileiro e social, pudera se poesia servia para falar das quimeras ou sonhos, ele vem falar de morte sem romantismo ou realismo nenhum, ela era pior que isso nos versos dele, era impiedosa. Parece uma poesia suicida, pois a morte se insinua se exibindo em ossos e vermes a dançar na frente da imaginação de quem não quer nem falar no assunto, e eu vejo os médicos dos dias de hoje assinando um atestado de óbito, mas ele é um Deus, aquilo não vai acontecer com ele. E se por acaso pensar no assunto com certeza vai deprimir a morte e se tiver esperando algum diagnóstico de alguma doença incurável fica morto em vida por meses, até o perigo passar.
Nós temos o Robson Pinheiro que conhece a morte subterrânea e alça voos no infinito. Seus livros são maravilhosos nessa descrição. Já li alguns e espíritas dogmáticos teriam dificuldade em aceitá-lo, devido a realidade que ele retrata da vida intraterrena em meio aos anjos da escuridão.
Também memórias de um suicida tem mais dados concretos da poesia de Augusto dos Anjos. Este livro é da Yvonne do Amaral Pereira. Relata a morte de Camilo surpreso com sua cegueira, não suporta viver se matando com um tiro na cabeça. E por anos revive esse momento pós mortem sangrando sem parar e sentindo o corpo em putrefação em meio aos vermes corroendo sua carne. Mesmo depois da decomposição ele revivia esse período incessantemente em terrível agonia por décadas, até que o mínimo de pensamento em Deus, na mesma hora apareceram os espíritos socorristas e o resgataram da lama em que vivia no umbral dos espíritas ou purgatório dos católicos.
A cegueira é uma doença emblemática que serve de exemplo para todos nós pois desenvolve outros sentidos, e a visão pode chegar pelo ouvido por exemplo, abrindo um mundo de esperança para quem não se revolta.
Como já possuo uma doença crônica e agressiva, instalada em meu organismo sou uma canditata à rainha ou princesa, da morte. Chegarei no céu exibindo uma faixa brilhante de Miss Morte toda sorridente chorando de emoção.
Não sou dramática como Augusto dos Anjos , mas acho que ele nos prestou um bom serviço, ou ele matava a morte ou a morte o matava e o matou de tristeza que é a doença que ataca os pulmões. Naquela época os recursos religiosos eram um pouco menores e ele quase chegou perto da ajuda pelo Budismo. Faltou pouco.
A notícia da Exposição na Casa das Rosas de seus poemas chamou-me a atenção. Um pouco depressiva e assustada vim para o computador. Se até Jesus ficou agoniado no Horto das Oliveiras, porque eu, uma mulher no interior de seu lar, num mundo muito mais doido do que o mundo em que ele viveu há mais de dois mil anos atrás, assistindo na TV Globo News no programa "Jornal das 10" relatos de ataques terroristas recentes provocando mortes violentas, não poderia questionar a morte com certa tranquilidade, tentando até fazer um pouco de troça com conversa tão chata?
"Poderia ter escolhido uma imagem poética de Jesus no Horto, mas prefiro homenagear meu irmão Augusto dos Anjos, que hoje já deve ter superado sua morte e deve estar vivendo feliz em algum lugar do universo fazendo belas poesias para agradar a Deus ou aos homens aqui na terra" 
O inferno não é para sempre, essa é uma grande esperança para qualquer um que tem fé na sobrevivência do espírito muito mais importante do que esse corpinho putrefato. E os belos não devem esquecer quer por trás da beleza existe um esqueleto rá rá rá. Acho que o Macaco Simão me incorporou.

"A esperança não murcha, ela não cansa,
Também como ela não sucumbe na crença,
Vão-se os sonhos nas asas da Descrença
Voltam os sonhos nas asas da Esperança"

quarta-feira, 7 de janeiro de 2015

Sintomas do Mielloma Múltiplo


Faz anos que a Lenalidomida existe nas farmácias do mundo todo, até mesmo na nossa irmã Argentina.
Talvez lá a corrupção seja menor. Aqui no Brasil parece-me que as farmácias do governo pedem uma propina muito alto para o laboratório que a produz passar a droga para o Brasil, e ele não tem essa verba. É mais uma das falhas do nosso governo. Sei disso como paciente. No dia 12 de janeiro retornarei ao médico e o remédio que vou usar é a dita cuja. É um comprimido por dia. Esse medicamento é muito bom e apresenta muito pouco efeito colateral. Terei que brigar com a prefeitura local ou meu convênio. Escolha a prefeitura. Quem sabe o Secretário da Saúde local, Bernegócio  me ajude sem dificuldades. O remédio cuta 10.000 reais por mês.

terça-feira, 6 de janeiro de 2015

A Chama do Amor


Uma mensagem da Livia  em agosto de 2014 em homenagen aos pais, na Grupo Nave da Saudade em Frutal.







Psicografias e psicofonias de "Relembrando Livia"


"Relembrando Livia" é um blog compartilhado no Google+ onde estão postadas mensagens psicografadas da Livia  que faz nove anos vive na espiritualidade trabalhando para salvar o planeta Terra junto com os seres de luz. Livia fez a passagem em 2006, aos 18 anos com um aneurisma na aorta. Estava muito bem se preparando para viajar para Ribeirão Preto, onde ia prestar a segunda fase da FUVEST, e uma hora e meia depois já fez uma outra viajem fora dos planos da família. 
Sempre traz conforto aos familiares com suas psicografias ou psicofonias e às pessoas que frequentam a Nave da Saudade, incentivando sempre a todos a persistirem no bem.
Gosto de contribuir para a divulgação de suas mensagens de luz.
http://www.relembrandoalivia.blogspot.com.br/


Almir Sater - (Valsa de Tennessee)

A Dona do pedaço


Zelinha acorda latindo em minha cama em pé, pedindo para descer . Rapidamente me levanto e abro a porta do quintal, saída da lavanderia também e  coloco-a lá para fazer suas necessidades. Na cozinha encho a sua vasilha de água. Já chegou para beber  a sua água, quase um minuto de hidratação. Olhei o blog Relembrando Livia no Google+ e percebo que o alcance é muito maior, principalmente com todas as mensagens à vista. Aumentou muito as opções para vizualização e escolha da mensagem a ser lida. Preciso saber se minha cunhada viu e se gostou.
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Acabei de olhar no Whatsupp e ela aprovou. Ficou surpresa com o tempo que fiquei trabalhando.  

segunda-feira, 5 de janeiro de 2015

Vitor Ramil - Milonga das Sete Cidades - Estética do Frio




Hoje trabalhei sério no blog de uma pessoa da família que havia perdido o blog da filha. Então  ajudei a resgatar algumas postagens e passei talvez umas dez horas trabalhando com ela.
Cansada fui para minha cama e me deparei no Canal Brasil com os milongueiros do sul da américa do sul, Brasil, Uruguai e Argentina. Descobri que a Milonga é um ritmo musical muito bonito. Eu já tinha ouvido apenas com o Gaúcho da Fronteira, mas hoje encontrei o Vitor Ramil, músico, compositor e escritor brasileiro de família totalmente musical. Juntando a outros músicos clássico pesquisadores da origem da Milonga soube que os negros tem grande participação neste melódico e animado canto. sempre gostei da habanera, amo o tango, a música indiana e ele por ter morado no Rio de Janeiro por sete anos, incorporou a milonga aos ritmos do Brasil Central. Basta ter um pouquinho de interesse e ouvi-lo para compreender o que estou falando. 
Eu me apaixonei pelo timbre de voz dele, pelos seus acordes e violão. Ele é bonito e sério, fala sério!
No programa encontrei com Jorge Drexler, médico e compositor Uruguaio. Vários cantores que sendo Uruguaios se sentem brasileiros e os brasileiros Uruguaios. É bonito de se ver essa fusão e mais ainda a gente se identificar com a música que poderia ser só gaúcha, mas é muito mais que isso, é brasileira, animada igual as nossas músicas nordestinas, temperadas do nosso sol ardente e do frio do sul.