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Saite da Vida
domingo, 22 de agosto de 2010
Revista Saite da Vida
sexta-feira, 20 de agosto de 2010
Ver, Ouvir , Sentir (Fotoleitura)
Fotoleitura - Porque busquei a leitura?
Ver, Ouvir, Sentir
"O que eu ouço eu esqueço, o que eu vejo eu lembro, o que eu faço eu sei".
Não anotei o nome do Médico
Estive vendo no programa da Ana Maria Braga, uma entrevista com um médico falando da Fotoleitura. Esta é uma técnica de leitura rápida, destinada a livros técnicos. Interessante para pessoas que vão prestar vestibulares e concursos. Há pessoas que lêem sentindo o que estão lendo. Quem lê desta maneira não esquece o que leu. O ideal é ler antes de ir para a sala de aula, participar da apresentação do conteúdo junto ao professor, fazendo perguntas, e reler o texto após chegar em casa. Quando criança eu tinha dificuldade de memorizar o texto. Aprendi ler prestando atenção ao texto, lendo cada palavra com atenção, muitas vezes relendo um parágrafo, repetidas vezes. Na adolescência conseguia ler dez livros ao mês, preferindo os romances de José de Alencar, Madame Delly e de orientadores católicos para pais e professores. Estudava em colégio de freiras e fui pesquisando na biblioteca os que me interessavam mais. Ficava nas estantes de livros fazendo uma leitura rápida para ver se me interessavam. Em seguida passava pela supervisão da bibliotecária que autorizava ou não os livros. Por exemplo, senhora de José de Alencar, não pude ler aos quatorze anos. Já os livros de psicologia, não havia nenhum impedimento. Estes eu podia ler. Assim consegui ler alguns. Decidi que eu deveria fazer a leitura pois tinha intenção de me casar e achava que precisava me preparar para criar educar os filhos. Sempre com esta intenção, de cuidar de meus filhos futuramente. Tive um grande ganho com isso, mas também interpretei erroneamente alguns capítulos que me trouxeram muita dor de cabeça na minha vida matrimonial. Era de se esperar, que uma criança, sozinha, buscando respostas para as perguntas da vida, encontrasse equívocos nestas respostas. Estudando em um colégio católico, sendo que alguns dos livros escritos por padres, cheios de tabus e preconceitos. Por traz das linhas se erigia a figura diabólica de uma entidade, entre chamas, disputando o lugar com um senhor velhinho forte entre as nuvens do céu. Esta questão acompanhou-me por vinte e cinco anos. Quem pode mais: Deus ou o Diabo? Se os dois são fortes, são então ambos poderosos. Mas se o criador do universo criou tudo, também criou o mal ou seja, criou o Diabo também. Até que as respostas foram chegando mais coerentes. Entendi que o mal é criação da imperfeição humana, cujo laboratório é a mente. O diabo é nossa criação. À medida que evoluímos o diabo vai diminuindo, se apagando. Quando compreendermos que somos todos irmãos, quando abolimos os preconceitos, as diferenças, o diabo deixará de existir. Quando seguirmos “Amai-vos uns aos outros”, entendendo o que Jesus não deixou nenhum recado separatista religioso, dizendo que esta ou aquela religião é melhor que as outras, é porque o mal deixou de existir. Foi em busca de respostas que busquei a leitura. Entender sobre o bem e o mal. Enfim o diabo recebe um nome dado pela psicologia que se chama Ego. O ego é aquilo que nos separa todo. Enquanto o self nos aproxima do todo. Self é Deus e o diabo é o Ego. Ego é uma das características de mundos menos evoluídos.