Saite da Vida

Saite da Vida

terça-feira, 10 de agosto de 2010

Reciclagem de Lixo







O lixo sempre foi uma preocupação consciencial. Faz anos que vejo amigas tentando separar lixos, com lixeiras vermelhas, amarelas, verdes.... Sempre me preocupei, mas nunca me ocupei com esta separação. Chegam os filhos com preocupações atualizadas sobre meio ambiente, tomando atitudes corretas quanto à forma de reciclar, separar lixos. Nina levando o lixo para os locais indicados e Olivier pediu-me educadamente se eu poderia separar as cascas de frutas, legumes, ovos, pois usaria no jardim de ervas de sua fabriquinha de massas. Ele vai jogando este lixo em um espaço de minha casa, molhando freqüentemente. Era uma terra estéril, mesmo de minhocas. Comentou comigo que agora, este lixo orgânico está desaparecendo mais rapidamente. Quando a terra se misturou ao produto, ensaca, levando para seu jardim. Como fabrica massas, usa as ervas que ele mesmo produz, sem agrotóxico. Também utiliza nos molhos que prepara. O aprendizado de utilizar as ervas devemos ao Máximo e seus pais. Aula aprendida, costume assimilado, isto é verdade. Fico feliz de ter dado passos na vida, influenciando meus filhos para atitudes mais saudáveis, avançando um pouco mais que meus avós, me adequando a esta nova era. Temos que nos reformar em termos de atitudes mentais, emocionais e espirituais, porque somos uma totalidade. Nada conseguiremos num passe de mágica. É no esforço pessoal do dia a dia, utilizando os tijolos de nossa vontade e argamassa da nossa consciência e ética, que construiremos este novo mundo que se anuncia. Jesus veio há dois mil anos com a "boa nova", nos convocando para o Amor. Naquela época estávamos já por aqui, decerto já melhoramos um pouquinho, mas nosso planeta pede mais amor a ele. A terra é um organismo vivo que está doente. A reciclagem é uma terapêutica paliativa e preventiva que cada um de nós pode aplicar imediatamente. Esse tema me trouxe para o computador em conseqüência da notícia que mais uma vez ouvi este ano sobre icebergs gigantes que se desprendem das geleiras da Groelândia. Todos nós ainda utilizamos carros movidos a gasolina, Álcool, muitos de nós fumamos, comemos enlatados, fazemos lixo PVC, comemoramos as vitórias com fogos de artifício... Quero com isso dizer que a fumaça que sobe, vai prejudicar "a camada de ozônio", aumentando o aquecimento global, responsável por muitos dos flagelos atuais que enfrenta o planeta Terra. Desde o morador de favela que joga o copinho de café no chão, até a multinacional que leva à atmosfera a fumaça que sobe de sua fábrica. Então somos todos responsáveis pelo adoecimento de nosso planeta. Reciclar o lixo é um pouquinho só de gentileza que temos com a terra mãe, a Pacha Mama dos nossos sábios nativos que se relacionavam tão harmoniosamente com Ela, a nossa Deusa.
Depoimento do Olivier para River:
Apêndice:
"- Peguei um amor bicho, com a terra, com as plantinhas, com as ervas. Se eu já não tivesse estruturado pegaria esse caminho, como trabalho". Hoje 12/08/2010
Grupo Juglares - Pacha Mama non Ilore Más

Sou seguidora do Blog "Experiências de uma Vida". Neste blog tem alguns links sobre o destino do lixo reciclado. Entrando no link você encontrá vários endereços se interessar.

segunda-feira, 9 de agosto de 2010

Música Jazz- Paulinho Pedra Azul

A Cidade Coberta por uma Cortina de Fumaça

A cidade amanheceu coberta por uma cortina de fumaça. De onde vem, dos canaviais de Limeira? O aeroporto de Viracopos não se vê ao longe como de costume, a Serra do Japi em Jundiaí perdeu seu contorno esverdeado. Um pouco mais perto, onde o sol reflete, casas branquinhas, reverberam entre as folhagens ou copas de árvores. Está lindo! Esta cidade está previlegiada em termos de reflorestamento, principalmente em condomínios. Verdade, porque ela é apenas um grande condomínio com uma área industrial, porque o município, antes era rodeado de sítios e fazendas plantadas com lavouras de uvas e figos que não mais existem. Uma ou outra. Colonizada por italianos, deixou o gosto pelo vinho e pela massa. Fui uma sortuda tendo vindo morar por aqui. Apesar de não freqüentar muito, é uma cidade com possibilidades culturais. Orquestras sinfônicas e peças teatrais fazem suas apresentações por aqui . Espero que a cidade se descubra logo desta poeira branca, quem sabe trazendo ar mais puro pra nós.
Paulinho Pedra Azul. Olha que coisa linda gente!

domingo, 8 de agosto de 2010

Os Vampiros da Balada - Álcool

Encontrei Elisa na fila do supermercado. Esta moça trabalhou muitos anos para uma antiga amiga. Sempre foi grande companheira de trabalho de tal amiga. Veio para esta casa aos quinze anos de idade. Alí aprendeu muitas coisas, acompanhou as crianças, compartilhou a viuvez da amiga, trabalhou mais alguns anos. Casou-se a primeira vez, sem filhos deixou o marido bandido em São Paulo. O segundo casamento foi com um rapaz, também "psicopata", destes que levam a melhor. Com este nasceram duas filhas. Foi embora para viver com uma mulher "rica" e mais velha. Apareceu outro, dez anos mais moço, também de caráter duvidoso. A idéia que se passava era que Elisa era uma pobre coitada e que os homens não eram bons. Mas o tempo passou também para suas filhas que cresceram, tornando-se mocinhas. A casa de Elisa nos finais de
semana estava sempre cheia de amigos que bebiam e fumavam muito. Latinhas de cerveja espalhadas na frente, certa vez contei vinte e uma. Na segunda feira, chegava um recado para a segunda patroa, porque com a primeira, não deu mais certo sendo substituída pela irmã, que vai muito bem. " Olha fulana, hoje acordei doente, vou ao médico". Neste dia faltavam à escola as filhas também, e ainda no outro. A filha mais velha, chegou à quinta série aos quatorze anos, apresentando sérios problemas de comportamento junto da irmã que lhe seguia os passos. Hoje estava na fila do supermercado, Eliza com duas irmãs, cunhada, cunhado e sobrinhas. É uma bonita família em termos de união, vão comemorar o dia dos pais, que já se foi, mas a mãe ainda está aí. Não fosse já estar embriagada, cheirando a álcool amanhecido e forte cheiro de cigarro. Aquele jeito espalhafatoso, olhos congestionados, falando alto, chamando a atenção das pessoas, enquanto espera na fila. Foi muito gentil comigo, ficitando-me por minha recuperação. Nada tenho contra ela. Apenas ela estava alterada, sob o efeito da droga. O álcool é assim uma droga maldita. A
criança de doze anos toma seu primeiro pileque, porque já faz doze anos que convive com ele. Alguns já se embriagam aos cinco anos, pois sou testemunha de presenciar crianças bebendo na torneira do barril, enquanto os pais e amigos já iam alto na embriagues. Por volta dos trinta anos, já é um alcoólatra consolidado, aos quarenta, necessitando de tratamento, internação e desintoxicação. Neste mundo de hoje, aqueles que têm a sorte de chegarem com vida nesta idade, porque muitos já se foram, levando um ou uns consigo. A pessoas começam com as trapalhadas na noite, briga com amigos, chegando em casa de gatinho, perdendo o celular, o respeito, os amigos e empregos... Alguns rapazes vítimas do "boa noite cinderela", as moças têm um pouco mais de proteção, mas estão sujeitas a qualquer tipo de armadilha. Interessante que acabam sobrando aquelas amizades que vêm às vezes da infância, mas não as melhores, mas aquelas que o álcool escolheu. São vítimas de uma rede de amigos invisíveis que marcam este grupo com uma tatuagem, de forma que outros amigos invisíveis olhando aquela marca, respeitam o espaço, como uma gangue aqui da terra. Então se aproximam nos momentos de libação, como a aspirar a embriagues, revivendo a sensação de estar alcoolizado, sentindo o prazer novamente. Estas bonitas mulheres e rapazes, de todas os níveis sociais, são vítimas de uma teia invisível, a lhes chamar para a balada, o buteco, porque seus "amiguinhos" do outro plano, precisam vampirizar, aspirar ilibando o perfume e líquido sinistro. Você é apenas a latinha de cerveja, ou o drink para eles. Estão te usando. Acorda pra vida!
Elisa não percebeu e talvez ainda não saiba que é uma alcoólatra num nível adiantado. O que a salva é a a necessidade de trabalhar para pagar o aluguel, e buscar
alimento para a família. Era uma moça equilibrada no início, mas o hábito da bebida durante os sábados e domingos e mais algumas vezes na semana foi-lhe embriagando a auto-percepção, rebaixando-lhe a consciência. Este mal social, protegido pela política econômica, vai matando emocionalmente os indivíduos. Que pena!
Nota: Os personagens, locais ficam a critério do autor.

Querido Amigo




Olha Querido Amigo (a)
Um pouquinho de saudade,
Com um pouquinho de amor e amizade,
Quem sabe pode curar um pouco do pesar?
Uma voz de criança a esperar pelo nosso afeto,
É a força que precisamos para criar coragem
E seguir adiante...
O amor que sentimos é a salvação...
Netos, filhos, parceiros, parentes, mesmo os antepassados passarão.
Tudo nesta vida passa,
Sobrando O Amor que amamos ou não...
O Senhor, a Senhora são boas pessoas,
Inunde seu coração de Luz rosa,
é isso, imagine esta Luz saindo de seu coração alcançando
filhos, filhas, noras, genros...
O rosto do mais difícil, sorrindo num grande balão Rosa, subindo, subindo...
Exercício simples.
É assim o caminho da cura, só amor...
Os filhos envelhecem, os netos crescem,
Todos porém seguirão seus caminhos felizes,
A todos a vida encaminha.
Deus está no comando de tudo.

Desculpe, chegou a minha norinha e filho.

Vai assim mesmo. Seja Feliz, Vale a pena!
Já ouvi esta música muitas vezes...
Um abraço!

A foto é só para ilustrar, crianças... netos da minha amiga!

sábado, 7 de agosto de 2010

Naema e Nós



No quintal da rua Pedro Álvares Cabral. Este dia estava com a Naema, ajudante que passou três anos conosco. Foi uma mão na roda para mim. Como não tinha família por perto, contei sempre com a ajuda das funcionárias. Esta era uma mãezona para as crianças. Obrigada Naema!

Lina bebê

A Lina com um mês e vinte dias, Larita com um ano e meio, Olivier quatro anos e meio e Luke com cinco anos e meio. Este dia Larita está assustadinha, pois os meninos estavam tentando sufocá-la embaixo das almofadas. O Oli tinha muito ciúmes dela e não estava para brincadeira. Foi uma perseguição que durou toda a adolescência. Eu estava com vinte e sete anos.