Saite da Vida

Saite da Vida

quinta-feira, 6 de novembro de 2014

Holocausto Digital

Assistindo o programa da Fátima Bernardes, houve uma pauta sobre o preconceito. Lá artistas nordestinos vieram para o sul que fizeram sua notoriedade pela arte cenográfica e televisão em programas de humor, música. Disseram que sofreram preconceito, mas e nessa questão social  preferiram se tornarem seres humanos melhores, em vez de seguir o bordão negro de "tenho que ser melhor". Agindo de maneira inteligente não perderam o foco de suas vidas. Quando perdemos o foco vemos, negros odiando brancos, nordestinos odiando paulistas acabando em preconceito inverso. E o que se comentou, que na época da política, dessa última campanha presidencial vivemos o holocausto digital. Petista quando em minoria com vergonha de se declarar e tucanos, quietinhos no recinto petista. Amigos perdendo amizades através da exclusão e bloqueios digitais.
O fato é que o povo pobre decidiu a eleição e os ricos perderam. Entre os ricos haviam muitos pobres, e entre os pobres muito ricos. Nada é absoluto. Hoje vemos o Aécio ganhador no Planalto, ser ovacionado no bom sentido e a Dilma perdedora, acanhada se escondendo com tantos problemas. Hoje ela precisa prestar atenção nos perdedores para fazer bom governo, para se ter paz em nosso país. Então, quem ganhou, quem perdeu? Todo mundo.
Acho ótimo quando a vida nos faz pensar, assim nos minimizamos diante do outro para nos maximizarmos perante Deus! Mesmo quando a assunto é política.

quarta-feira, 5 de novembro de 2014

93 millions mile



Esta é a música que meu filho tocou e cantou de madrugada.
"93 Millions Miles"

Hoje de manhã 05/11/2014

Hoje a ração acabou. Fiz arroz e omelete para os dogues. Batata assada com cogumelos, cebola, manteiga margarina e queijo prato, com ovo frito para os que levantam cedo. Connie também já foi para a faculdade. Da Vinci ainda está se levantando. Pepê comeu o prato que preparei , mas Zelinha não, mesmo tendo tomado remédio, o Mylanta e Legalon. Mais tarde resolverei essa questão. A cozinha e quintal já estão limpinhos. E com esse café reforçado não me preocuparei com almoço tão cedo. Preciso encontrar uma nutricionista e uma cozinheira urgente. Com a questão da PEC, as empregadas fugiram, ou seja as patroas não estão conseguindo pagar tantos encargos. Tenho três faxineiras de sexta feira. Elas chegam às 8;30 h e saem às duas, ou três horas. Não estou gostando disso tendo em conta os 400 reais que pago para elas. Acho que de exploradores passamos a ser explorados. Elas praticamente limpam o chão, uma passadinha rápida pelos vidros de vez em quando, armários da cozinha não brilham, tiram uma hora de almoço, quer dizer ganham mais que 120 reais cada uma trabalhando 5 horas por dia. Ainda assim, tenho que agradecer a Deus, pois com a coluna fraturada, não posso fazer muita coisa. As roupas são lavadas e passadas na lavanderia. Se antes tinha uma despesa de 480 para passar roupa em casa uma vez por semana, agora pago 700 reais com lavanderia a cada 45 dias. O que sinto mais falta é a cozinheira. Aqui em casa tem pré diabético, descalcificação óssea, adultos na idade madura (34 a 39 anos), que se bem alimentados evitarão problemas futuros, como câncer, diabetes,  e outros doenças tão comuns no nosso século.

Levantando cedo.

Larita leantou-se as cinco horas da manhã e já levantou voo para a capital paulista. Passa o dia desenhando lindas estampas para enfeitar as toalhas e lençóis do Brasil. São vendidas nas prateleiras dos grandes shoppings do Brasil, Iguatemis, Dom Pedro de Campinas, nas alamedas da cidade de São Paulo, e Brasil afora. Os trabalhos da equipe da qual faz parte já foram parar nas edições de  Big Brothers. Às vezes vejo também nas novelas da rede globo os lençóis que ela traz para casa, pois tem a compra facilitada e barateada. Aqui em casa temos esse privilégio dado por ela, são cobertores e lençóis bonitos e modernos, macios, um encanto para os olhos e sentidos. As donas de casa adorariam vê-los. Ela foi tomar banho no meu banheiro, pois o dela deve ter queimado. Assim acordou a Zelinha levando-a no quintal para fazer xixi e depois trouxe-a de volta para a minha cama. Da Vinci às seis horas recebeu aviso do celular, mas continua dormindo. O dia está nublado pelas chuvas de primavera e a minha casa suja de tanto o Nóia andar por ela ontem colocando os ar condicionados. Não terminou o serviço, mas hoje finaliza se Deus quiser. Estou faminta e preciso fazer o café da manhã, como sempre. 
Essa madrugada meu filho músico tocou muito violão, pois costuma trocar o dia pela noite. Cantou uma linda música e estou ansiosa para saber o nome dela para colocá-la nesse post. Ele é roqueiro e aprendi a gostar dos roques baladas, das bandas de roque, e desse estilo em geral. Gosto dos Furões do Ventania, os motoqueiros da cidade. Ele não faz parte desta trupe.

http://youtu.be/mo4UDvXjAZ8

terça-feira, 4 de novembro de 2014

Strogonoff com Shantilly

Hoje é o segundo capítulo da novela estou gostando. Gostando dos atores principais, os protagonistas, ela linda e ele tímido, meio sem jeito mas apaixonado. Tenho saudade de uma paixão. Meu casamento sempre foi morno, mas sempre sobreviveu ao tédio. Desde os 17 anos estamos indo graças a Deus. A Zelinha está lá do meu lado. Os doguinhos jantaram ração, peixe cru e   strogonoff com shantily. É isso mesmo que você está lendo. As caixinhas de shantily parecem com as de creme de leite, e coloquei naquele molho delicioso que tinha preparado com shoyo, cogumelos, cebola, molho de tomate, katchup e mostarda e carne, simplesmente o creme de shantily, pode? Já é a segunda vez que isto acontece. Comemos, meu filho, o instalador de ar condicionado chamado Nóia o seu Nonô, durante o almoço. Quase vomitei no prato.
Luke está ficando velho, parecendo o seu Nonô. Reclamão, bravo, exigente, etc. Eles mesmos, que são amigos estão se apelidado de a dupla de "Nóia e Nonô". Eles não saõ gays não. Luke está namorando e o Nóia se tratando com certralina, se curando de uma recaída de cocaína e álcool. Perguntei-lhe se ele tem filhos, disse que desse mal ele não morre. Ele está se sentindo muito culpado pelo que faz sua mãe sofrer. Almoçou aqui com a consciência pesada, pelos sobressaltos da mãe que poderia estar pensando que ele já tivesse se debandado para a droga. A situação dos drogados é de fazer dó.

Alimentando Zelinha

A maratona pela manhã é cuidar dos doguesinhos. São apenas dois. A Zelinha tem 17 anos, uma idosa

sexta-feira, 31 de outubro de 2014

Drogas e desrespeito aos pais

Hoje mais uma vez se repete uma cena em família que é o desrespeito aos pais. Na novela insensato coração há uma abordagem familiar sobre a cegueira de uma mãe em relação aos filhos, que não consegue ver a realidade sobre o caráter deles. No caso da novela que se inicia parece que é algo muito sério, mas é muito fácil uma mãe não perceber integralmente seus filhos quando a parceria conjugal não foi eficiente, e o pai foi desatento, ou melhor dizendo que delegou a tarefa da educação dos filhos para a mãe. Desamparada vai fazendo o melhor que pode, e mesmo quando os filhos crescem ainda os julga pequenos. Estes filhos percebendo a fragilidade materna vão aprendendo a tirar proveito da situação. De vez em quando se deparam com a falta de respeito, que algum filho faz ao levantar a voz retumbante como se fosse o chefe, o pai ou outra autoridade qualquer. As poucas vezes que isto aconteceu a pessoa estava alcoolizada, não escapando o pai, o sogro e a mãe naturalmente. Tendo ou não razão na sua briga, as três vezes foi um desrespeito à três autoridades importantes, o que leva a crer que poderia ser na rua em outra situação, quando a pessoa se coloca em situação de risco.
Nós pais introduzimos em nossos lares o ácool nas reuniões sociais, nos finais de semana. esquecidos que as crianças aprendem por um processo de imitação. Desde pequenos pedem para provar da bebida que está no copo, lá algum dia a criança ou bebê acaba experimentando, e logo gosta do torpor que vivencia. Numa próxima vez pede ao adulto outro golinho recebendo a recusa que não, que "está ruim". Está ruim, mas tal adulto continua sorvendo um copo atrás de outro, e a criança volta pedindo, 'eu quero tá ruim'. As crianças de doze, quatorze anos quando tomam seu primeiro pileque conhecido pela família, iniciou no alcoolismo com pelo menos dois anos de idade. Porque se fala tão pouco disso? Eu não fumo graças a Deus, mas me lembro de pedir à minha mãe aos cinco anos de idade para fumar do seu cigarro, isto é dar as bicadinhas, ou seja lá o que for. E ela dava algumas vezes. Estas duas drogas tão perniciosas não são verdadeiramente proibidas, pelo contrário incentivadas, mesmo em propagandas ou mensagens subliminares. Depois soma-se a maconha, segundo dizem das drogas a mais benigna. Dizem que o maconheiro não faz nada, que fica apenas vagabundo. Cria o hábito de procrastinar suas responsabilidades, deixando sempre para depois as tarefas rotineiras. Segundo os fisilogistas o uso contínuo, após alguns anos vai deixando o usuário insensível, e eu observei em um parente consanguíneo que diz fumar mais de vinte cigarros por dia, sem bebida, se tornou ansioso, agressivo, agitado. Quando combinada ao ácool esta pessoa pode se tornar uma bomba explosiva. É quando acontecem as grandes tragédias familiares, ou na rua entre grupos.
Quando a mãe diz que amanhã terá uma conversa definitiva, o filho joga a chave do carro no chão bem longe de onde estão encerrando a cena espatifando o alarme do carro, tema da discussão.